A “SEP” chega a ser apaixonante. Ao mesmo tempo que ela agride, ela acaricia. Foi assim, mais uma vez. Quando parecia interminável a fase decepcionante, o time alviverde reinventou-se e negou qualquer tipo de pessimismo. A “SEP” ganhou de virada – desde junho de 2018 não o fazia – e finalizou o jogo com “10”

Assimilar as derrotas não é nada fácil. Inclusive quando lembram a figura de um velho ranzinza vociferando que a temporada chegou ao final, mesmo que a última disputa tenha mais um turno à frente. Bem sei que elogiei a conduta de nosso elenco no primeiro jogo das quartas-de-final, mas o time alviverde sofre do mal

Assim como fantasmas que se alimentam do medo de suas vítimas, a concorrência se aproveitou de nossa instabilidade e procurou ganhar espaço. Sintomaticamente, à medida que capitulávamos aos erros cometidos, a concorrência acreditava que poderia mudar o destino da temporada. Entretanto, não estou aqui para falar de concorrência. O que nos permite pensar em algo

Estava preparado pra escrever sobre a melhor partida da “SEP”, pelo “Nacional”. O fator “Felipe Pitbull Melo” mudou o panorama do jogo. Não passarei pano na atitude tomada pelo volante, mas fossem outros jogadores, de outros times, com licença para matar e o jogo seguiria seu rumo, onze contra onze. A arbitragem foi irrepreensível? Sim!

Terminado o jogo, eu esperei que os comentários espelhassem, na pior das hipóteses, uma paridade de forças entre a “SEP” e a concorrência. Inexplicavelmente assisti jornalistas beirando o surrealismo e fazendo apologia ao concorrente alviverde. No entendimento nefasto continuávamos em crise, o técnico caindo e o time apresentando um plano tático pobre. Porém, nada é

A “SEP” contribuiu de forma categórica para que o desequilíbrio emocional crescesse internamente e fizesse com que a confiança fosse embora. E quando o pesadelo incorporou em cada atleta, tudo que o time realizava com eficiência e naturalidade ficou pela estrada afora. Contudo, assim como “A Caixa de Pandora” mitológica, todos os males libertos nos

A tendência é que o equilíbrio emocional retorne. Afinal, a “SEP” jogou não só contra a equipe argentina, mas também contra os fantasmas alviverdes. Após o empate, por intermédio de “Borja”, a troca de bola entre os atletas, até então costumeira durante o “Nacional” voltou e pudemos pensar o jogo. Ao pensá-lo, fatalmente cansamos menos.

Por mais paradoxal que possa parecer, o final de semana p.p. apresentou resultados que indiretamente nos permitem desde já ter um trabalho menos tenso que o esperado para as próximas partidas frente o “Internacional” e o “Ceará”. Estar na primeira página do jornal não é fácil. A dosagem de adrenalina é anormal. Requer algo além

Ouvi insistentemente de algumas células da torcida palestrina que o time alviverde apresentava sinais de decréscimo técnico – embora o resultado do jogo amistoso frente ao “Guarani” não possa servir de parâmetro, entre o pré e o pós “Copa América”. Quarta-feira p.p. veio para desmentir sandices e provar o quanto a “Sociedade” está preparada para

Somos responsáveis por aquilo que falamos. Sim, temos compromisso com a verdade. Seria uma realidade às avessas dizer que “Lucas Lima” evoluiu, ao cúmulo de “Scolari” mantê-lo como titular? Isto certamente aconteceu porque o jogador entendeu finalmente a mensagem do treinador: “Ser bom não é ser o melhor. Ser bom é ser um entre eles.