Assim como fantasmas que se alimentam do medo de suas vítimas, a concorrência se aproveitou de nossa instabilidade e procurou ganhar espaço.

Sintomaticamente, à medida que capitulávamos aos erros cometidos, a concorrência acreditava que poderia mudar o destino da temporada.

Entretanto, não estou aqui para falar de concorrência. O que nos permite pensar em algo grandioso para a seqüência da temporada é essa surpreendente e agradável característica de reinventar-se e driblar as dificuldades.

Àqueles que tem ouvidos, eu falo e repito incansavelmente: “Com a volta da esperança, a confiança é o próximo passo.

Aos radicais peço licença e através de singelos pragmatismos masculinos, eu afirmo: “A ‘Sociedade’ foi um time de machos. Cada atleta honrou a calça que vestiu”.

Claro que muito será dito e contrariando esta retórica, mas divagações de “Mauro César” à parte, a “Sociedade” provou que o sangue nos olhos ainda é virtude deste clube, embora o jornalista “Sormani” entenda que notícia é algo que não necessariamente precisa informar sobre a verdade.

Delírios ufanistas deixados de lado, eu espero que a sapiente “Imprensa” morra de tuberculose ao tentar explicar como vencemos “o melhor futebol brasileiro”.

Fomos humildes quando marcamos e objetivos quando importunamos as linhas inimigas. Encaixotamos a troca de passes gaúcha e eles demonstraram sinais de lugar comum, onde a incompetência em penetrar nossas linhas defensivas ficou evidenciado, mesmo depois que elas foram reduzidas a “10” bravos heróis.

Furtar a coletividade alviverde das comemorações seria um ato leviano. Afinal, um triunfo em campo inimigo, ao calor da “Libertadores” é para poucos competidores.

Bom saber que os inconvenientes pós “Copa América” pertencem a capítulos passados e foram solucionados pelo próprio elenco.

Aliás, por falar em elenco, um destaque especial para ele. A somatória de todos dentro das quatro linhas pactou ao redor de “Felipe ‘Pitbull’ Melo”. Algo como – “Jogaremos pelo ‘Palmeiras’, por nós e por você”.

Blasfêmia? Mentira? Para quem conhece mais do ambiente alviverde sabe bem que há cumplicidade entre eles, comprometimento e parceria. É nessas horas, palestrinos, que motivos como este nos fazem brilhar mais que a própria luz que cada um tem de limite.

Superamos as expectativas do palmeirense mais tendencioso e quando ouvimos que a queda encaminhada não é mais do que uma tosca “fake news”, isto tem dedo. Dedo de homem, profissional, mestre e todos conhecem o nome.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha. Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.