A tendência é que o equilíbrio emocional retorne. Afinal, a “SEP” jogou não só contra a equipe argentina, mas também contra os fantasmas alviverdes.

Após o empate, por intermédio de “Borja”, a troca de bola entre os atletas, até então costumeira durante o “Nacional” voltou e pudemos pensar o jogo. Ao pensá-lo, fatalmente cansamos menos.

“Felipe Pitbull Melo” foi o melhor da “SEP”. Aliás, ele sobrou em “Mendoza”. Com a faca entre os dentes ajudou a recuperar a auto-estima do time.

E por falar em auto-estima, “Borja” foi a surpresa do dia. O colombiano chutou a desconfiança rumo às redes argentinas. Como é bom a confiança voltar à ponta da chuteira.

Não foi um resultado sensacional, mas depois de tantas dificuldades, a começar pelas arremetidas aéreas, seria uma heresia de minha parte não perceber a importância do placar firmado nesta província.

Porém, a despeito de um série de fatores, ainda há quem chame de “terra arrasada” o atual líder do “Brasileiro”. Inclusive, se os esmeraldinos contratassem “Messi” apareceria torcedor franzindo o nariz.

Sempre volta à tona o passionalismo próprio dos que desconsideram o raciocínio lógico. Aquela forma de encarar o futebol como algo mecânico empana o bom senso na hora de analisar friamente.

Sendo assim e não dando bola às cornetas – porque esta é a natureza deste colunista – acredito que o pior passou e a vida precisa ser vivida intensamente.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha. Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.