A “SEP” chega a ser apaixonante. Ao mesmo tempo que ela agride, ela acaricia.

Foi assim, mais uma vez. Quando parecia interminável a fase decepcionante, o time alviverde reinventou-se e negou qualquer tipo de pessimismo.

A “SEP” ganhou de virada – desde junho de 2018 não o fazia – e finalizou o jogo com “10” jogadores.

Contudo, as surpresas não pararam por aí.

A “SEP” despertou neste final de semana para a sua própria história. Lembrou que um dia foi aclamada “Academia” – embora distante do contexto ideal – e recusou-se a perder para o voluntarioso “Goiás”.

Embora tenha alcançado o empate, “o nosso alviverde imponente” continuou a lutar por um resultado além.

Pois é. Quando o bom senso soprava aos ouvidos de nossos jogadores que o prêmio de igualdade bastava, mais uma vez nos recusamos a admitir menos que a vitória – e ela veio, no apagar das luzes – .

Pasmem vocês, mas o resultado alcançado começou a ser desenhado pelas mãos de “Jailson”, em defesa de albatroz.

Logo após, porém, do lateral alçado área adentro e do arremate certeiro de “Scarpa”, ao somarmos “1+1” acumulamos a medida certa do começo dos trabalhos de nosso “Fratello”.

Não é a conquista do título ou muito menos a liderança provisória, que um dia nos pertenceu.

Foi apenas um refresco agradável, à base de emoções. Aliás, um coquetel delas.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.