Ouvi insistentemente de algumas células da torcida palestrina que o time alviverde apresentava sinais de decréscimo técnico – embora o resultado do jogo amistoso frente ao “Guarani” não possa servir de parâmetro, entre o pré e o pós “Copa América”.

Quarta-feira p.p. veio para desmentir sandices e provar o quanto a “Sociedade” está preparada para a maratona que lhe aguarda.

Continuo a achar que o “Internacional” é o adversário de maior resistência entre os sorteados. Contudo, da mesma forma aferimos o hábito de enfrentá-los e vencê-los, com a mesma estratégia e competência.

Ah! Assim como outros esmeraldinos, você também achou econômica a contagem final? Bem, até o adversário entendeu da mesma maneira. Mas achar ou entender não nos remetem ao objetivo final. A máxima da “Fórmula I” entra em cena: “Chegar, o carro chegou, mas ultrapassar… é outra história”.

Perigoso? Eu confesso: Sempre será! Mas a “SEP” deixa claro que confia piamente em seu sistema defensivo, e ele guarda princípios durante a temporada de inquestionável competência.

Maior parte desta sintonia positiva legamos ao Bigode e à sua já popular estratégia de “Famiglia”. Porém “Il Capo” não funcionaria se a ideia não fosse “comprada pelo grupo”. “Eu confio no pai, porque na qualidade de filho me sinto seguro”.

Quais os segredos do sucesso do homem mais odiado pelos mais polêmicos cronistas esportivos do “Brasil”? Queimem as pestanas, ilustres cronistas esportivos.

Montar um elenco que agregue juventude e veteranice na medida certa? Delegar fatias de responsabilidade aos núcleos profissionais contidos no grupo de trabalho? Atualizar-se constantemente com tudo aquilo que acontece mundo afora, quanto o assunto é futebol? Não importa.

O que importa é a “SEGURANÇA” existente entre aqueles que juntos buscam as conquistas.

Mantendo-se a segurança entre os pares, o foco é natural e fundamental.

E aí, palestrino, mesmo que o “Brasil” inteiro seja “tricolor” e torça de forma ufanista pela continuidade competitiva do campeonato, nada fará com que o triunfo a cada rodada ou eliminatória não esteja mais próxima dos olhos vivos da “Sociedade”.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha. Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.