Por Eduardo Luiz
08/04/2020, 11h02

(Fotos: Reprodução)

Depois de Gómez x Mina (o paraguaio levou a melhor), o PTD sugere outro debate entre seus leitores: quem jogou mais bola no Palmeiras: Roberto Carlos ou Júnior?

Tanto Roberto Carlos quanto Júnior marcaram época na década de 90; o primeiro, vindo do União São João em 1993, não sentiu o peso da camisa e logo se firmou como um dos principais nomes do time que viria a sagrar-se bicampeão paulista e brasileiro (1993/1994). Contratado junto ao Vitória em 1996, Júnior supriu justamente a carência deixada por Roberto Carlos. Em seu primeiro ano de clube já participou da máquina montada por Vanderlei Luxemburgo na conquista do Paulista, depois fez história nos times de Felipão, quando faturou um título nacional (Copa do Brasil 1998) e 2 continentais (Mercosul e Libertadores).

Características de jogo: dono de um chute extremamente potente, Roberto Carlos apoiava muito bem e apesar da baixa estatura (1,68m) se destacava também por ser bom no setor defensivo. Também baixinho (1,70m), Júnior se impunha pela velocidade, pelo bom toque de bola e pela precisão dos cruzamentos.

Números: negociado com a Inter de Milão em 1995, Roberto Carlos disputou 185 jogos pelo Verdão, marcou 18 gols e conquistou 5 títulos (além do bi paulista e brasileiro, o Rio São Paulo de 1993). Vendido ao Parma, da Itália, em 2000, Júnior deixou o clube com 337 jogos disputados, 20 gols marcados e com os mesmos 5 títulos do companheiro de posição (Paulista 1996, Copa do Brasil 1998, Mercosul 1998, Libertadores 1999 e Rio-SP 2000).

Veredicto: seguindo a ideia de não ficar em cima do muro, reconhecendo a importância gigantesca de cada jogador, e admitindo que a carreira internacional de Roberto Carlos foi mais brilhante, o PTD escolhe Júnior como o melhor lateral-esquerdo da década de 90.

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