Por Catedral de Luz
19/12/2022

(Foto: Reprodução)

Acabou a Copa do Mundo. A Argentina conquistou com méritos o título mundial, às custas de um entrosamento construído durante as eliminatórias e um comprometimento baseado no espírito de grupo, onde o elenco correu em favor do melhor de todos, Lionel Messi – assim como fizeram para Kempes (1978) e Diego Maradona (1986).

A vontade de vencer fez a diferença e provou mais uma vez que, quando o elenco compra a fórmula do treinador a chance do acerto é eminente – alguém se lembrou da história recente de um clube nascido na 2a década do Século XX?

E por falar em S.E.P. – alguém tinha dúvida que o clube citado acima era o nosso Palmeiras? – o trabalho criado nas categorias de base alcançou seu ápice nesta temporada mágica. Afinal, Sub-13, Sub-15 e Sub-17 conquistaram o Estadual; Sub-17 e Sub-20 conquistaram a Copa do Brasil e o Brasileiro; e o Sub-20 acabou com a graça dos torcedores adversários e arrebatou a Copa SP.

Não bastassem as conquistas descritas o futebol profissional não ficou atrás e aumentou a riqueza da sala de troféus alviverde. O masculino venceu o Estadual, o Nacional e a Recopa, enquanto o feminino venceu a Copa Libertadores e está próximo do título Estadual – basta apenas empatar frente ao Santos.

Partindo destas conquistas concluímos, com certeza, que o Palmeiras em 2022 foi eficiente e o planejamento não foi por acaso.

Porém, como tudo na vida, mesmo nas vitórias nos encontramos com momentos de turbulência e que apenas o controle emocional e o pulso de quem comanda podem driblar tais episódios.

Sabemos bem que qualquer trabalho apresenta pontos de divergência entre aqueles que interpretam e aqueles que assistem, mas é terminantemente proibido neste palco denominado futebol que o artista faça as vezes do espectador e vice-versa. Reside aí as discrepâncias entre lucidez e passionalismo.

Aguardemos por notícias nada especulativas para as próximas semanas. Capítulos concretos devem brilhar pelas redes sociais – Dudu, um deles, eu aposto que assina e acaba com as bravatas dos caçadores de cliques.

Confiança no futuro.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.