Por Eduardo Luiz
24/12/2022, 08h38

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Uma semana depois do Palmeiras acertar a venda de Endrick ao Real Madrid, um dos empresários do atacante explicou como funcionará a parte da negociação que será por metas.

Alegando confidencialidade contratual, Palmeiras e Real Madrid não divulgaram os termos do acordo, mas a imprensa espanhola informou que a transação foi selada da seguinte maneira: 35 milhões de euros fixos, 25 milhões de euros por metas, e 12 milhões de euros de impostos e comissões.

De acordo com Fred Pena, as metas estabelecidas são simples de serem atingidas: “São cláusulas totalmente factíveis. Foi um tema de negociação entre clubes que o Palmeiras sempre teve muita atenção porque não queria ter cláusulas impossíveis. São cláusulas que são baseadas em jogos e gols (no Palmeiras). E a partir do momento que ele estiver lá (no Real), em títulos. Em alguns casos, como a Champions, não precisa ser título. Se chegar na semifinal, na final, se o atleta foi titular…”.

“Você tem uma parte de bônus de desenvolvimento e outro de performance, mas caso o bônus de desenvolvimento seja menor que o esperado, ele pode ser compensado na segunda jornada. A possibilidade de bônus é maior que o teto. Vai se ganhando bônus de acordo com o desempenho e a performance dele”, completou Pena, em entrevista à ESPN.

Se a negociação de fato aconteceu nas bases noticiadas pela imprensa espanhola, o Real pagará R$ 193 milhões fixos e pode desembolsar mais R$ 138 mi em metas, além dos R$ 66 mi de impostos e comissões. O Palmeiras era dono de 70% dos direitos econômicos de Endrick, que permanecerá no clube até completar 18 anos, em julho de 2024.

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