Por Eduardo Luiz
10/01/2021, 00h07

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Motivo de muita reclamação do Sport e até de torcidas adversárias, o pênalti anulado para a equipe da casa aos 49 minutos do segundo tempo foi tema da entrevista que o atacante Rony concedeu ao canal Premiere logo após o jogo.

O camisa 11 admitiu que a bola pegou em sua mão, mas mostrou-se aliviado com a decisão do VAR em chamar o árbitro para rever o lance e a posterior anulação, que vai de encontro com o que está estabelecido na regra.

“Realmente a bola pegou na minha mão. Mas nosso zagueiro foi tirar a bola e não tinha como tirar o braço. A bola bateu na minha mão. Ele tinha que ver no VAR. Se realmente ele marca o pênalti, ele seria prejudicado, pois não tinha como eu tirar o braço” disse o jogador.

Renata Ruel, ex-árbitra assistente e atual comentarista da ESPN, explicou porquê não foi pênalti: “O que acontece: o jogador do Palmeiras tira a bola da área, o Rony vê a bola e ele amplia o espaço corporal, sim, mas tenta tirar o braço. A orientação para o árbitro é ver de quem veio a bola, se houve ganho tático, se há disputa ou bloqueio. O Rony não consegue ganho tático, não está brigando pela bola. A bola estava saindo da área. A arbitragem é orientada a não marcar neste tipo de lance”.

No Allianz Parque… Ao não ser prejudicado no Recife o Palmeiras se livrou de ver o filme do primeiro turno se repetir. No empate em 2 a 2 em casa, o Verdão vencia a equipe pernambucana por 2 a 1 quando Zé Rafael foi injustamente expulso. Depois do “erro”, o árbitro ainda não marcou um pênalti em Willian num lance em que Adryelson deixou a mão no rosto de Willian – em tese a mesma infração cometida por Zé Rafael (relembre aqui).

https://twitter.com/fgraziani/status/1348077341914890241
https://twitter.com/brunera1914/status/1348079210666065921

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