Por Eduardo Luiz
27/02/2024, 07h23

Raphael Veiga aponta líderes do elenco e revela como Abel trabalha em dia de jogo
(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Em entrevista ao programa Arena SBT, o meia Raphael Veiga revelou um pouco dos bastidores do Palmeiras, como por exemplo o papel dos líderes do elenco e como é trabalho do técnico Abel Ferreira num dia de jogo.

O camisa 23 iniciou falando sobre o ambiente interno e revelando os jogadores que desempenham papel de liderança: “Aqui a gente criou um ambiente muito bom. Não tem atleta que não aceita. Em determinado momento do ano todo mundo tem seu dia, ou acontece uma situação fora, e a gente se ajuda. Mas tem os caras que falam mais, o Weverton fala bastante. O Luan é um cara bem líder. Eu sou um cara que falo muito no individual, principalmente com os meninos mais novos. Tem aquele que é o líder técnico, o que não fala tanto mas só a postura, exemplo, o Dudu, que as pessoas respeitam bastante”, iniciou.

Questionado pelo apresentador Cleber Machado qual é o preço mais caro que um jogador paga para ter sucesso, Veiga respondeu: “Pra mim é o treino fora do Palmeiras: comer bem, dormir bem, cuidar dos horários, cuidar onde vai, o que vai fazer… Tudo isso influencia um pouco. Hoje estamos num futebol que a diferença de um time pro outro não é muita coisa, só que aquele 1% faz a diferença. Quem está mais disposto em cuidar dos detalhes tem mais chance de vencer”.

Na sequência o meia foi perguntado como é o trabalho do técnico Abel Ferreira antes de uma partida: “Uma coisa boa, pra mim, do Abel e da comissão dele, é que passam poucas informações. Às vezes o atleta tem muita dificuldade de gravar tanto detalhe, então durante a semana ele vai passando o tipo de jogo, por onde tem que atacar, marcar, e antes de ir pro estádio a gente faz nossa preleção como se fosse relembrar tudo que ele já passou, e às vezes ele fala três objetivos pro jogo. Depois que sai a escalação eles (comissão) fazem um ajuste, principalmente de bolas paradas, e vamos pro jogo”.

Por fim, Raphael Veiga também revelou que internamente existe uma cobrança para que o desempenho seja tão bom quanto os resultados: “Às vezes quando a gente ganha não ficamos satisfeitos pelo desempenho, queremos ganhar jogando bem. Tiveram vitórias que falamos que faltou algo. Tem essa cobrança boa que faz a gente ficar incomodado”.

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