Por Catedral de Luz
27/01/2023

(Foto: Reprodução)

Revisitamos mais um texto publicado pela parceria “PTD/ GALOPE PEREGRINO”, datado de 26/08/2013.

Apenas há dois dias do jogo de volta frente ao Athetico Parananense (Copa do Brasil) e a expectativa crescia em nossos corações. Mal sabíamos que o desequilíbrio técnico era considerável – mais psicológico do que técnico.

Todavia, nós imaginávamos, desde já, como seria a temporada de 2014, ano comemorativo do “Centenário Alviverde”.

Contudo, 2014 foi a temporada que mais abriu feridas futebolísticas, desde a chegada de Paulo Nobre à presidência palestrina.

A partir da humilhante temporada que quase nos devolveu à Série B, provamos de um decisivo choque gestor e 2015 tornou-se divisor de águas – turvas no passado e limpas no futuro.

UM ANO DEPOIS

Até parece que foi ontem! Chegamos ao “Centenário Alviverde” e aquela ansiedade foi desacelerando gradualmente [mal sabíamos o que viria pela frente]. É perfeitamente normal! Afinal, para quem disputou as 38 rodadas da Série B como se disputasse o Mundial…

Renascidos das incertezas de 2013 disputamos até aqui uma intensa [sim, mas cheia de percalços], digna de um clube com tamanha torcida [à época, infelizmente, incompatíveis entre si]. A “Arena” [Allianz Parque como viria a ser chamada] incorporou o papel de caldeira – ou inferno? – alviverde [dois jogos não foram o bastante para nomearmos desta forma]. Resistir ao “exército palestrino” é praticamente impossível [ficamos na utopia]. A rivalidade voltou e colocou fronteiras dentro do município paulistano [entretanto, continuávamos coadjuvantes].

Estadual, Nacional, Libertadores ou Mundial, não importa o campeonato. A consequência do sucesso está no planejamento profissional [o futuro já nos demonstrava de que maneira]. Certamente estamos entre aqueles que operam diante da modernidade do Século XXI [ainda teóricos e distantes da prática].

Os fatos mudaram de tal maneira [persistiram, infelizmente] que o exigente palmeirense não discute mais os assuntos que outrora polemizava [continuou a discutir, pois eles teimaram a acontecer].

Que fique gravado nas linhas desta coluna que o “Grande Palmeiras” dos 99 [1914/2013] está plantando a futurística Sociedade Esportiva Palmeiras do 100 anos [somente revivida no ano seguinte (2015), aos 101 anos].

Que o “Grande Palmeiras” tenha o direito irrestrito à felicidade [adquirido somente a partir da próxima temporada (2015), ano de sua alforria.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.