Por Catedral de Luz
07/11/2022

(Foto: Divulgação)

Como não poderia deixar de ser, a torcida alviverde está mais uma vez dividida. Uma fatia dela entende que o clube tem mais sorte do que juízo, enquanto a outra entende que o sucesso é fator de um processo que não se iniciou agora e vem de um alinhamento de ideias meticulosamente encampadas.

É claro que faz parte do show palestrino mais esta polêmica. Onde não há controvérsia a gente encontra.

Porém, ao falarmos com absoluta frieza e com a cabeça no lugar, certamente concluímos que o caminho das conquistas é fruto de um trabalho iniciado por Paulo Nobre, complementado por Galiotte e prosseguido por Leila – fossem eles incompetentes, cada um à sua imagem e semelhança, e os resultados não seriam os mesmos que hoje alcançamos –.

A grande sacada foi – e continua a ser – não desconstruir o que foi edificado.

As somas injetadas no clube, em 2013, não podem ser ignoradas – Deus salve P.N.! –. Entretanto, Galiotte foi articulador político e não fosse seu envolvimento nos bastidores o orgulho e as armadilhas impostas pelas alamedas alviverdes imporiam termos incorrigíveis.

Cabe agora a Leila Pereira imprimir à locomotiva alviverde uma velocidade constante e administrar os negócios que tem tudo para dar certo, anos e anos a fio. Além de, claro, permitir que a massa do bolo continue a crescer e não estagnar.

Dentro das quatro linhas, o time continua a ser um relógio. Há 3 temporadas que o atraso do cronômetro inexiste. Tudo tem momento para acontecer.

Sendo assim, nada mais justo do que homenagear aquele que está por completar 400 jogos com a camisa alviverde: Dudu, o ilustre “Personagem da Semana – GALOPE PEREGRINO/ PTD”.

Só o Adenor insiste e não assisti-lo a jogar.

Boa semana e… Fique em paz.

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.