Por Catedral de Luz
26/04/2021

(Foto: Reprodução)

Ilustres leitores, vocês não conhecem tudo a respeito do futebol. Parece que viram tudo, mas não passaram da metade.

Comecem a acreditar nas palavras do químico francês, “Lavoisier”. Ele falava da natureza como um palco de transformações e não de criações.

Por exemplo, no meio desta semana assistimos a “S.E.P.” iniciar um “holocausto peruano”. Porém, bastaram “15 minutos” de lapso para o insucesso bater à porta. A sorte foi o infalível “San Gennaro” estar de serviço.

Mas o que pensar do jogo em “Campinas”, onde o “Guarani” não foi feliz porque menosprezou o time comandado pelo português “Abel Ferreira”?

Loucura? Claro! Mas cada episódio nos ensina.

A superioridade não nos permite vencer por apenas “75 minutos”. Assim como a derrota só se apresenta depois do golpe derradeiro.

Sendo algoz ou vítima, a competitividade nos identifica. Só não podemos entender o motivo do sucesso ou fracasso por intermédio do número de zagueiros utilizados nas últimas partidas, o que vem se repetindo através das línguas ferinas que habitam a coletividade palestrina – altamente sugestionada – ou a imprensa oficial – atualizar-se é bom, amigos –.

Só para esclarecer: “Real”, na “Espanha”, “Inter”, na “Itália”, Sporting, em Portugal e “City”, na “Inglaterra”, jogam com “3” homens de zaga e não são líderes por acaso.

Falamos de conceitos que formulam metodologias de trabalho. Entre “Zidane” e “Guardiola” ou “Conte” e “Amorim”…

Falamos do aumento explícito das proporções do gramado, através da mobilidade dos jogadores ocupando os espaços vazios.

Talvez, se a ansiedade não nos assolar, a chance das transformações abracem a nossa causa e façam efeito.

Vale colaborar para depois aplaudir.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.