Por Catedral de Luz
13/07/2022

(Foto: Palmeiras/Divulgação)

Adversários ou inimigos? Confesso a todos que a pergunta formulada ao início da frase sempre volta às vésperas de um “Choque Rei”.

Insanidade ou fruto de meu extremo passionalismo, o nosso próximo enfrentamento nunca é algo fácil de digerir. Talvez a soberba incomode este colunista.

Pois é, mas o substantivo especificado no parágrafo acima já deveria ter sido assimilado. Porém, eu sou um ser humano passivo de sentimentos e, como tal, esboçado entre erros e acertos.

É bom que se ressalte, depois de um dos inúmeros jogos deste clássico – 2X0, abril/2008 – criei o espaço eletrônico “À LUZ DA CATEDRAL”, e por seu intermédio acompanhei por alguns anos as páginas cotidianas palestrinas.

Aliás, é deste jogo em específico que eu gostaria de escrever algumas linhas.

À época, longe de ser a forma correta de produzir um planejamento competitivo e adequado, simultaneamente, o modus operandi da SEP já arquitetava como administrar um clube vanguardista. Entretanto, a torcida assistiria, infelizmente, mais um rebaixamento (2013) antes da “fênix alviverde” renascer das cinzas.

Foi no lendário Palestra Itália de tantas lembranças que poucos mais de 27.000 torcedores assistiram nossa vitória e que nos levaria à final do Campeonato Estadual.

Valdivia comandou a “Sociedade”. Ele foi o maestro do time e selou o nosso destino anotando o segundo gol, em passe do coadjuvante Wendel.

Dobrar a arrogância concorrente, por intermédio de um futebol brilhante, não poderia ser melhor.

Conquistaríamos o Estadual de 2008 ao derrotarmos a campineira Ponte Preta. Todavia, o título moral fora alcançado duas semanas antes, através de um Palmeiras mítico que portava as sempre místicas meias brancas.

O resto é lenda, com contornos de História.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.