Por Catedral de Luz
05/10/2022

(Foto: Reprodução)

Falemos de História. Atualidade. Temporada de 2020. Campanha da SEP durante o Nacional.

Após a 4a partida consecutiva terminada em vitória, tudo indica que o título alviverde está bem encaminhado.

Ainda faltam 9 jogos à SEP, sendo 5 deles em casa. Em caso de repetirmos os mesmos resultados alcançados no 1o turno acumularemos 83 pontos na tabela e ninguém nos ultrapassará.

Entretanto, o futebol prega peças e todo cuidado é pouco. Fazer História é prioridade.

Em por falar em História, Coritiba – nosso próximo adversário – … Voltemos para 1972, dezembro, sábado a noite. Palmeiras e SP disputam vaga para as semifinais do Brasileiro.

Nosso rival leva vantagem, pois precisa apenas de um empate diante do América Futebol Clube da cidade do Rio de Janeiro, mesmo tendo como palco o Maracanã.

Só a vitória interessa ao Time Alviverde, em Palestra Itália, diante do Coritiba. Melhor: Conquistar um triunfo e torcer por uma derrota Tricolor.

Jogo nervoso, olhos nas quatro linhas e ouvido no rádio a pilha.

Ademir – Maestro Palestrino – assume a responsabilidade em conduzir o time dentro de campo e com um toque sutil de cabeça deixa Leiva livre para golpear a cidadela paranaense (1X0).

Enquanto no Palestra Itália a esperança prossegue viva, na Cidade Maravilhosa o jogo apresenta sinais pouco inspiradores.

Etapa complementar e pouco mais de 15 minutos foram necessários para que os cariocas abrissem o marcador e estabelecessem a surpresa (1X0, América). Enquanto isso, quase que simultaneamente, Leiva amplia o marcador, depois de jogada insinuante do ponta Edu (2X0, Palmeiras).

O futebol é fantástico por isso, tudo muda. Enquanto o bombardeio rival no Estádio do Maracanã é constante e o goleiro americano opera milagres, em contra-ataque puxado por Leiva, Luís Pereira em arrancada fortuita, feito um verdadeiro Chevrolet, de cabeça sela o destino Alviverde (3X0).

Fim dos jogos. No Palestra Itália a torcia canta e vibra e no Rio de janeiro, a soberba dos Soberanos é derrotada pelos humildes americanos.

Não bastasse o Estadual conquistado diante do rival, a improvável passagem para as semifinais cai no colo palestrino. O ano de 1972 é verde – ou melhor, Alviverde –.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.