Por Catedral de Luz
13/11/2023

Catedral de Luz PTD
(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O público palestrino que me acompanha todos esses anos no “PTD” sabe bem a maneira que tenho de analisar a SEP enquanto o campeonato corre solto. Entretanto é sempre bom lembrar, principalmente aqueles que preferem se fazer de rogados.

Não sou favorável à forma de conduzir os assuntos esmeraldinos praticados pela atual Presidente Palestrina, hoje similares a apagar fogo com gasolina. Porem, não é hora de criticá-la, pois as chances de conquistar o Nacional são reais e empurrar a bola ao gol adversário é minha – ou nossa? – prioridade.

Desculpem se meu lado torcedor é latente, mas cada assunto tem seu momento, embora alguns caças cliques vivam da polêmica e se alimentem do desconhecimento de causa da maioria. Todavia cabe aqui uma pergunta interessante: Desconhecimento de causa ou preguiça ao construir ponto de vista?

Conforta-me saber que o Palmeiras tem uma miríade de torcedores que valoriza o raciocínio sobre o futebol. Aqueles que não se deixam iludir por provocadores.

Você me pergunta se a SEP foi brilhante frente ao Internacional? Não. Porém, a consistência das linhas é clara e só a miopia mórbida não enxerga, porque favorece os bolsos daqueles que pensam “quanto pior melhor”.

Vivem alguns biltres da corneta – longe de ser crítica – e os alvos são sempre aqueles que já provaram seu valor durante o exercício Abel Ferreira – Rocha, Luan, Zé Rafael, Raphael Veiga, Rony e até Breno “Copa Libertadores” exemplificam o desrespeito com atletas que já fizeram a coletividade extravasar sua alegria.

Conquistamos o título? Evidente que falta muito – 4 jogos. Entretanto, alto lá. Como diria o ilustre narrador esportivo: “Enquanto tem bambu tem flecha”.

Deixaram sonhar – mesmo aqueles que praguejam.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.