Por Catedral de Luz
02/11/2020

(Foto: Getty Images)

“Abel Ferreira” é o novo preparador técnico da “S.E.P.”.

Esse português que hoje assume o time esmeraldino vem precedido de um acervo de conceitos atualizados para o futebol mundial. Braga e Salônica foram o seu debut e não decepcionaram. Entretanto, a cobrança aqui é profundamente inflexível e na maioria do tempo injusta. Oxalá o elenco capte suas mensagens técnicas o mais rápido possível.

Sim, vocês entenderam corretamente. Aquilo que se propõe inicialmente intransponível só não o será se todos os envolvidos colaborarem.

Sendo assim, desde já, é providencial um rompimento rigoroso entre clube e departamento de futebol. Afinal, os bastidores alviverdes vivem um momento político efervescente e há diversos personagens que resolveram abrir a boca, ao informar à imprensa mais do que permite a ética. Aliás, mais cedo ou mais tarde, as “gargantas profundas” do clube devem ser isoladas. Não é cabível a jornalistas da grife de “Jorge Nicola” vampirizarem os corredores alviverdes e se abastecerem via vendeta – diga-se, o jornalismo não está errado, equivocado está quem fala demais –.

Competir é respirar o efeito gangorra, constantemente. Assim sendo, depois do fundo do poço veio o impulso rumo à superfície. Embora o científico e tecnológico construam a base de um caminho conquistador, a lucidez advinda do bom senso permitiu-nos escolher o caminho adequado para a longevidade dentro do campeonato. Parece-nos que o humilde “Cebola” encontrou o ponto de equilíbrio. Ao “Gajo” cabe discernimento para melhor aproveitar o emocional em alta e trazer a confiança que nos faltou por dez meses.

Material não nos falta. Um detalhe aqui e outro acolá…

Que o “Português” venha com a faca entre os dentes.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.