Por Catedral de Luz
05/10/2020

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

A frase escrita acima estava gravada no portal do templo do deus “Apolo”, cidade de “Delfos”, “Grécia”.

Antiga, ela é um pensamento expresso de maneira breve e que procura estabelecer um critério para a sabedoria, onde o conhecimento de si leva-nos ao entendimento das leis do universo.

Mais de “2” milênios após, a frase que é fruto de um dito popular continua a ensinar, inclusive no futebol brasileiro e palestrino, mais precisamente.

Desde já é bom o ilustre leitor rever seus conceitos. Deixar de lado a certeza e conviver com as inúmeras possibilidades através das quais o futebol é praticado, porque nem sempre a beleza faz parte do modelo que seu time joga o jogo.

A “S.E.P.” e seu Departamento de futebol tem recebido as mais diversas críticas quanto à forma de jogar e mesmo que isto pareça absurdo, o movimento das peças entre erros e acertos começa a fazer sentido.

Esqueça termos como “Academia”, “arte” e “êxtase”. É provável que o amor retorne e bata forte dentro de ti. Caso contrário, tire umas férias e volte somente quando o pesadelo – para você – tiver um fim.

Somos reativos e começamos a reconhecer que isto não é pecado. Aliás, isto beneficia a rapidez de nossa linha ofensiva.

Apesar da descoberta acima, em momentos pontuais e necessários assumimos um certo protagonismo, baseado em intensidade que precisa ser melhor trabalhada.

Muito do que descobrimos passa pelas chuteiras de “Raphael Veiga”, responsável pela velocidade da troca de passes do meio de campo. Dinâmico, ele mesmo não conhecia esta virtude e muito deste repente criativo leva a chancela do técnico.

Mas o camisa “23” é um assistente de fato? O conceito dilui quando os lances sofrem alternâncias, entre rapidez e cadência. Mais importante que assistir é permitir a assistência e futebol é administrado dentro das quatro linhas por onze pensadores.

Quando você entende de suas fraquezas passa a enxergar a força que persiste em você.

O nada você já tem. Qualquer guerra vencida será bem-vinda.

Vaidade extrema, orgulho, prepotência… Seja acima destes valores.

Enfim, conheça-te a ti mesmo!

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.