Por Catedral de Luz
18/08/2021

(Foto: Reprodução)

Embora o constante amargor na forma de expressar amor por parte do torcedor, esta noite mais uma vez pertenceu aos filhos desgarrados da “S.E.P.”. Eu falo de alguns jogadores que somados a outros menos criticados fizeram a alegria de mais de duas dezenas de milhões de palestrinos extasiados com a vitória retumbante alcançada em “Choque Rei”.

Foi a sinfonia dos filhos pródigos que os insatisfeitos negavam com intolerância e por vezes beirava a injustiça.

Após o inquestionável “chocolate” imposto ao time adversário, alguns indesejáveis do elenco alviverde dormirão o sono dos justos.

A letra foi deixada pelo português “Abel Ferreira”, outro que a insatisfeita galera palestrina ousou chamar de “Professor Pardal”. Com a franqueza que lhe é peculiar, o “gajo” pediu “alguns trocados” de acalento a alguns, tantas vezes chicoteados em praça pública – eu ouvi falar em “Luan”?

Entretanto, não só do zagueiro viveu o time palmeirense. O ritmo conferido ao meio de campo por intermédio de “Zé Rafael” foi um dos diferenciais, ao lado do bom balanço defensivo proporcionado pela lateral “Marcos Rocha” – não é mesmo, “Joza”? –.

Porém, a plêiade dos desafetos prosseguiu e o “dez” tantas vezes pedido encontramos em “Raphael Veiga”, um canhoto que furtou a bola do jogo colocando-a embaixo do braço e com propriedade acabando com a partida, embora “Dudu” tenha sido um coadjuvante digno de personagem principal.

Termino com o arremate indefensável do “baladeiro Patrick”, a quem o técnico alviverde disse jamais dele desistir.

Acho que tentei homenagear alguns e acabei esquecendo de outros “fenomenais”, fruto do cansaço da madrugada que avança, mas que me permite a alegria de um dos melhores jogos disputados por este time armado pelo mais italiano entre os portugueses.

Aliás, o inimigo de hoje foi o “River” de “2020”, tingido pelas mesmas cores da soberba.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.