Por Eduardo Luiz
10/05/2023, 17h09
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A Operação Penalidade Máxima II, do Ministério Público de Goiás que investiga o envolvimento de jogadores profissionais com sites de apostas não fará a CBF paralisar o Brasileirão.
Em entrevista ao jornalista jornalista Rodrigo Mattos, do UOL Esporte, Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade descartou a medida.
“Não temos como suspender a competição. Não é de um dirigente, não é de um presidente de clube, não é de um árbitro. Isso está sendo de atletas. A CBF espera que tenha um rigor de quem está fazendo as apurações. A CBF não tem poder de polícia e Justiça”, disse Rodrigues.
Por enquanto sete jogadores viraram réus: Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport), Paulo Miranda (Náutico), Fernando Neto (São Bernardo) e Matheus Gomes (Sergipe). Outros estão sendo investigados, como Vitor Mendes (Fluminense), Richard (Cruzeiro), Nino Paraíba (América-MG), Dadá Belmonte (América-MG), Kevin Lomonaco (Red Bull Bragantino), Moraes Jr. (Juventude), Nikolas Farias (Novo Hamburgo), Jarro Pedroso (Inter de Santa Maria), Nathan (Grêmio) e Pedrinho (Athletico-PR).
Segundo informou o jornalista Bruno Vicari, da ESPN, o STJD deve suspender preventivamente todos envolvidos. O Tribunal também descarta sugerir a paralisação do Brasileirão, que terá a 5ª rodada disputada entre hoje e amanhã.
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