Motivos palmeirenses suficientemente plausíveis proíbem-me chamá-lo singelamente pelo apelido. Os mesmos que ensinaram-me a usar lealdade no lugar de fidelidade. Contudo, apelido e lealdade à parte quero parabenizá-lo pela quarta vitória – e diga-se, campeonato difícil pouco permite aos concorrentes – . Tudo começou em Goiás e lá nada seria aceito a não ser vencer.
A história que conto hoje é baseada em fatos verídicos e de importância única para os envolvidos. Escrita com as cores da “SEP”, esta crônica tinge um entre tantos rostos alviverdes que preferiram a felicidade encoberta pelo anonimato. Aconteceu neste final de semana ou há ’12’ anos atrás? Isso importa? Jogo difícil. Os mineiros deliberadamente
Erramos, certamente. Cometemos o equívoco dos conquistadores surpreendidos por si próprios. Confiamos e mantivemos um elenco consistente, mas que poderia – e seria – melhor, se não subestimássemos o trabalho concorrente. Alguns jogadores chegaram ao seu limite técnico e não entregariam mais do que já fizeram. Assim sendo, para a alegria e bem estar de
A “SEP” chega a ser apaixonante. Ao mesmo tempo que ela agride, ela acaricia. Foi assim, mais uma vez. Quando parecia interminável a fase decepcionante, o time alviverde reinventou-se e negou qualquer tipo de pessimismo. A “SEP” ganhou de virada – desde junho de 2018 não o fazia – e finalizou o jogo com “10”
Assimilar as derrotas não é nada fácil. Inclusive quando lembram a figura de um velho ranzinza vociferando que a temporada chegou ao final, mesmo que a última disputa tenha mais um turno à frente. Bem sei que elogiei a conduta de nosso elenco no primeiro jogo das quartas-de-final, mas o time alviverde sofre do mal
Assim como fantasmas que se alimentam do medo de suas vítimas, a concorrência se aproveitou de nossa instabilidade e procurou ganhar espaço. Sintomaticamente, à medida que capitulávamos aos erros cometidos, a concorrência acreditava que poderia mudar o destino da temporada. Entretanto, não estou aqui para falar de concorrência. O que nos permite pensar em algo
Estava preparado pra escrever sobre a melhor partida da “SEP”, pelo “Nacional”. O fator “Felipe Pitbull Melo” mudou o panorama do jogo. Não passarei pano na atitude tomada pelo volante, mas fossem outros jogadores, de outros times, com licença para matar e o jogo seguiria seu rumo, onze contra onze. A arbitragem foi irrepreensível? Sim!
Terminado o jogo, eu esperei que os comentários espelhassem, na pior das hipóteses, uma paridade de forças entre a “SEP” e a concorrência. Inexplicavelmente assisti jornalistas beirando o surrealismo e fazendo apologia ao concorrente alviverde. No entendimento nefasto continuávamos em crise, o técnico caindo e o time apresentando um plano tático pobre. Porém, nada é
A “SEP” contribuiu de forma categórica para que o desequilíbrio emocional crescesse internamente e fizesse com que a confiança fosse embora. E quando o pesadelo incorporou em cada atleta, tudo que o time realizava com eficiência e naturalidade ficou pela estrada afora. Contudo, assim como “A Caixa de Pandora” mitológica, todos os males libertos nos
A tendência é que o equilíbrio emocional retorne. Afinal, a “SEP” jogou não só contra a equipe argentina, mas também contra os fantasmas alviverdes. Após o empate, por intermédio de “Borja”, a troca de bola entre os atletas, até então costumeira durante o “Nacional” voltou e pudemos pensar o jogo. Ao pensá-lo, fatalmente cansamos menos.