Por Eduardo Luiz
11/11/2020, 19h36
Depois do Verdão ganhar com autoridade do Ceará o jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, o técnico Abel Ferreira analisou a atuação do time, que teve de superar nada menos do que 8 desfalques de titulares.
O português explicou o que desenhou taticamente para o primeiro tempo, e admitiu que “inventou” na etapa final, quando armou uma linha defensiva com 5 jogadores: “Jogamos com uma equipe que vinha 6 jogos sem perder. Equipe confiante e extremamente organizada. Conhecemos os times do Guto, estudamos o Guto. Sabíamos que ia ser difícil. Nossa intenção era entrar com intensidade, fazer gols rapidamente, mas isso aconteceu parte final do primeiro tempo”.
Sobre o segundo tempo, o técnico comentou: “Era normal que nosso adversário reagisse. Não jogamos sozinhos. O Ceará vinha com 6 jogos sem perder, estava confiante. Eu às vezes também invento, cometo erros, mas tenho que experimentar. Contra o Vasco, com menos um, fechamos com uma linha de 5. Hoje o treinador inventou um bocadinho… Quando errar serei o primeiro a assumir”.
Apesar dos 3 a 0, Abel Ferreira pregou respeito ao adversário e disse que a vaga na semifinal está em aberto: “Nada está garantido, sabemos que no futebol tudo pode acontecer, temos que estar em alerta. Estamos no meio da primeira parte. Falta a segunda, temos que continuar com esta concentração e com esse foco”.
Por fim, o técnico disse que não entendeu sua expulsão, ocorrida na ocasião do pênalti anulado para o Ceará: “Fiz 3 jogos. Primeiro jogo não dirigi uma palavra ao árbitro. Segundo tempo não dirigi uma palavra ao árbitro. Hoje não dirigi uma palavra ao árbitro até a expulsão. Se o português de Portugal é igual ao do Brasil, não consigo entender porque me expulsou. Antes de treinador, eu sou homem. No final, com toda humildade e respeito pedi para falar com o árbitro e não me recebeu”.
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