Por Roberto Galluzzi Jr.
02/01/2024
Um dos pontos positivos de viver uma época de conquistas é poder explorá-las, dando continuidade ao momento. O lance é contar com a “saciedade” da torcida para poder “abrir mão” de alguns torneios que, embora sejam encarados seriamente, não são prioritários.
Isso dá fôlego para nos concentramos no que precisamos, lidando com a dificuldade de títulos consecutivos. De toda forma, o time usa esses torneios como caminho ao que mais importa, que são os nacionais, continentais… e mundial.
Campeonato Paulista sempre terá uma aura mágica. Não dá pra pensar em não tê-lo. Mas definitivamente, já não deve ser considerado como um torneio que leve a queda de treinadores pelo simples fato de não ter sido conquistado. É uma preparação, uma ótima preparação. Mas que seja dito, em alto e bom tom: a “não conquista” de um Paulista não deve interferir no restante da temporada.
Lembremos! Temos a importante missão de formar e preparar o time para a disputa já confirmada, anunciada e sacramentada do torneio mais importante de que já tivemos a chance de participar, o “super” Mundial de Clubes2025, nos EUA. E nele NÃO PODEMOS fazer feio, mas, no mínimo, honrar a camisa mais vitoriosa do Brasil. Grandes generais ganham guerras, não apenas batalhas.
Nascido nos 70 e forjado nos difíceis anos 80, o Galluzzi enfrentou a fila inteira de 16 anos. Mas estava lá, em 12/06/93, in loco e muito loco pra assistir ao vivo o primeiro de muitos títulos, aos 21 anos! Talvez por isso, pra esse geração X raiz, roqueiro e paulistano da gema, não é qualquer derrota que abala a fé.
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