Por Roberto Galluzzi Jr.
17/11/2023

RE-PERCUSSÃO: O Palmeiras, como alívio à dor
(Foto: Reprodução)

Tinha que repercutir essa cena. O garoto foi fazer um exame de sangue, que todos nós sabemos, tem aquela coleta chatinha, com uns 5 ou 10s de aflição.

Bem, nosso ilustre palestrino ali estava, de alma e coração puro, confirmando com a enfermeira que seria apenas “uma picadinha”…. sim, a vida nos dá umas picadinhas vez por outra. E, às vezes, a “picadinha” dói mais do que imaginamos.

Foi nesse momento, ao perceber que a dor era maior do que a prevista, o filho do Custódio Dias não teve dúvidas e reagiu emocional e visceralmente. Um choro, ou um berro – algo normal pra uma pequena criança confrontada com o inesperado? Não…

O pequeno palmeirense buscou lá no coração aquilo que mais lhe dá forças, que mais lhe sustenta no momento de dor. Pai, mãe? Não… VAMOS PALMEIRAAAS!!! VAMOS PALMEIRAS*#! E não foi qualquer “vamos Palmeiras”, mas um lá do fundo, aquele que vem dá alma e diz tudo o que ele queria expressar: “Vem Palmeiras, vem comigo nessa hora de dor. Eu sou FORTE como você!”

Parece algo banal. Mas a naturalidade do ocorrido diz muito sobre o sentimento nutrido pelo torcedor palmeirense, da forma mais pura e angelical, como só uma criança pode mostrar. Palmeiras não é só nosso refúgio na hora de dor, mas a inspiração para podermos enfrentá-la, com a devida coragem.

Bravo, palestrino… bravo!

Nascido nos 70 e forjado nos difíceis anos 80, o Galluzzi enfrentou a fila inteira de 16 anos. Mas estava lá, em 12/06/93, in loco e muito loco pra assistir ao vivo o primeiro de muitos títulos, aos 21 anos! Talvez por isso, pra esse geração X raiz, roqueiro e paulistano da gema, não é qualquer derrota que abala a fé.

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