Por Catedral de Luz
14/02/2022

(Foto: Reprodução)

Palestrinos, o futebol mudou e a concorrência preferiu a ignorância. Quando o assunto chegou às altas esferas, a tendência foi o desespero, a busca por atalhos de menor esforço e o hábito frequente pela torcida de aluguel – afinal, torcer pelos adversários palestrinos gera menos problemas cardíacos –.

Para a SEP parecia que a cidade esquecera o antagonismo sadio, pois somente a bandeira alviverde tremulava sem medo ou vergonha.

É o fim dos tempos ou a resposta para quem com incompetência gerencia um clube? Continuo a dizer taxativamente que o problema alheio pertence ao alheio e eu não emito ponto de vista.

Contudo, embora a fome estampada nos olhos rivais continue a aumentar, eles não reconhecem os erros cometidos e cobram de seus jogadores determinadas conquistas impossíveis, pois as camisas pesam mais pelo fardo do que pelo tradicionalismo.

Enfim, a pandemia trouxe a catástrofe ao Século XXI e aqueles que prevaricaram – inclusive nas finanças, além da saúde – acabaram em unidades de terapia intensiva de seus nichos existenciais.

A concorrência passou a perambular pelas ruas como errantes, zumbis, mortos-vivos sedentos por campeonatos imaginários. Altos tributos para quem imaginou-se maior que o próprio rei.

S.A.F é a saída? Discurso superficial de quem pensa que enriqueceu do dia para a noite.

Entretanto, a verdade é outra. A SEP aproxima-se a passos largos da estabilidade desejada. Não aquela que garante os títulos, mas aquela que garante disputá-los, um a um.

Próximo!

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.