Por Catedral de Luz
20/01/2023

(Foto: Reprodução)

Revisitamos mais um texto publicado pela parceria “PTD/ GALOPE PEREGRINO”, datado de 23/08/2013.

Apenas dois dias depois da vitória frente ao Athletico Paranaense (1×0, Copa do Brasil, jogo de ida) lançamos o texto intitulado “UMA RUA CHAMADA SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS.

Felizes pela vitória, mas conscientes de que o nosso objetivo principal era ascender à Série A, friamente analisamos alguns jogadores que davam forma ao elenco. A Copa do Brasil era uma utopia e como tal, mais cedo ou mais tarde a realidade iluminaria nossas mentes.

Hoje, quilômetros de distância de 2013, embora não seja unanimidade, pois ela não é característica do torcedor alviverde, graças a Deus e a vários personagens – não só aos mecenatos ocasionais – estamos bem e voltaremos a brilhar, como tem sido frequente, desde 2020.

UM RUA CHAMADA SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS

Ainda falta aquela confiança de conquistador; aquele temor adversário exalando a respeito; aquele ritmo próprio da grande SEP. [Atual, não é verdade?]

Entretanto, aquela pegada de líder de campeonato, independente do nome do clube, já pode ser notada.

A espinha dorsal de equipe competitiva existe e se ela for desdenhada provavelmente alcançará resultados inimagináveis, motivados pelo desleixo de nossos inimigos. [Alguém falou Supercopa?]

Contudo, não visto a insanidade do produto inacabado. Espero que o elenco resista às duras críticas, principalmente da massa palestrina. [Atualíssimo… Fogo amigo… Ah! Rede Social!]

Goleiro experiente, Fernando é capaz de defesas discretas e pontuais Ele não é o melhor e não precisa provar ser o melhor. Goleiro, Fernando é – e basta!

Nossa dupla de zaga [à época Henrique e Vilson performavam, pena que Vilson se perdeu em contínuas contusões], uma das três melhores do Brasil – alguém rebateria? – foi um brinde do destino.

Pelas laterais corre a juventude, lampejo de futebol moderno. Pela direita avança um surpreendente trator e pela esquerda um menino em busca de confiança. [Consulte o Google e observe quem eram os nossos laterais, infelizmente a cara da Série B]

No meio de campo, entre operários e artífices, as melhores linhas escritas sobre nossas vitórias. Não vou citar nomes, pois há três unanimidades. Sendo assim, que cada palmeirense erre o seu quarto personagem, individualmente. [Contávamos na maior parte dos jogos com Charles, Mendieta, Wesley e Valdívia]

Nossa linha atacante é fruto de mais um dos tantos caprichos do futebol, pois se um deles chegou para ser mais um e colaborar, ao final alcançou luz própria. O outro reencarnou a figura que balança a rede. [Leandro e Alan Kardec]

Enfim, o que esperar da SEP? Aquela que muito criticamos, mas que também muito amamos. [os anos voam, mas as características permanecem, não é mesmo?]

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.