Por Catedral de Luz
13/01/2023

(Foto: Reprodução)

Revisitamos mais um texto publicado pela parceria “PTD/ GALOPE PEREGRINO”, datado de 19/08/2013.

Após embate frente ao Paysandu e vitória de virada (3X2), “MESMO QUE TARDIA, A JUSTIÇA A QUEM MERECE” elogia o comportamento do time alviverde, embora a realidade não possa ultrapassar barreiras de uma Série B.

Nosso próximo obstáculo viria de Curitiba (Athetico, Copa do Brasil), Intervalo de nosso calvário objetivando retorno à Série A.

Entre o bom senso e a esperança pairavam nossos pensamentos.

MESMO QUE TARDIA, JUSTIÇA A QUEM MERECE

Pensei que o nosso dia chegara e o fracasso voltara a bater em nossa porta. Engano de quem pouco conhece a nova equipe da SEP, ou na melhor das hipóteses, de maneira superficial.

Nosso elenco é formado por profissionais que pretendem mostrar ao torcedor que a queda foi circunstancial.

É fato, a SEP mudou dentro de campo. Adicionou “algo mais” ao sistema de jogo ortodoxo de outrora. Ousou oferecer a técnica ao ansioso e exigente torcedor. Não a tática fugaz, exclusivamente visual. A alternativa pontual para reverter resultados adversos e fazer o espectador alviverde sair do conforto de seu lar e enfrentar o inverno paulistano.

É bom nos acostumarmos com a nova imagem palestrina. Não vá embora antes do juiz apitar o final do jogo.

Assim sendo, os nossos erros e defeitos terminaram – diriam os eloquentes colegas da “Mídia Palestrina” –? Infelizmente não, mas o caminho é por aí.

Talvez agora, munidos de números positivos, alguns colegas procurem estreitar laços com a equipe da SEP. Ela pode ser tachada de tudo, menos insensível às arquibancadas.

Não permitam que outros motivos impeçam-no de festejar uma vitória esmeraldina. Esqueçam os nomes que governaram. Aqueles que ficaram, trabalham com tenacidade. Aqueles que foram… foram.

Esqueça a vergonha. Não seja escravo das palavras. Volte a encampar a ideia de uma “Sociedade” unida e competitiva.

Volte os olhos para o verdadeiro inimigo. Permita que o Athetico saboreie o nosso veneno.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.