Por Catedral de Luz
27/04/2022

(Foto: Reprodução)

Até parece que foi ontem que o “Carrossel Holandês” mudou os conceitos de futebol no planeta.

Através da “Laranja Mecânica” de Cruijff, Rep, Rensenbrink e outros, o técnico Jacobus “Rinus” Michels colaborou com a aposentadoria de inúmeros sistemas táticos vigentes no Século XX e vislumbrou o futuro via “futebol total”, onde os jogadores executavam não só suas funções originais.

De lá para cá, as variações táticas aumentaram sempre a partir do mesmo tema e os holandeses fizeram história.

“Carrossel Holandês”, “Laranja Mecânica” e “futebol total” reinaram como alicerce para outras nomenclaturas, que, enfim, adaptadas e aperfeiçoadas a partir do mesmo código fonte geraram aquilo que o Século XXI batizou de “modelo de jogo posicional”.

Aliás – é sempre bom lembrá-los –, o “modelo de jogo posicional” é o plano estratégico adotado pelo português Abel Ferreira na SEP. Todavia, não nasceu de parto prematuro.

Inúmeros treinos realizados e exaustivas repetições foram necessárias para que o grau de excelência pautasse as campanhas esmeraldinas. Nada veio ao acaso.

Acaso, talvez, de forma tardia, até, seja o remédio inimigo para parar nossa escalada.

Entretanto, a certeza da igualdade no confronto está anos-luz de distância.

Pior para eles.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.