Por Catedral de Luz
11/03/2022

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Como definir a SEP comandada pelo português Abel Ferreira? De todas as formas possíveis e imagináveis, menos pelo viés da unanimidade.

Competitivo? Disciplinado? Intenso? Todas as alternativas anteriores? Procure adjetivar e você encontrará inúmeras nomenclaturas.

Porém, eu entendo que apenas pelo item “espírito de grupo” os críticos coincidam nas ideias. Nada seria possível sem a inteligência coletiva que o elenco apresenta.

No Choque Rei deste meio de semana, a SEP foi econômica na parte técnica, mas sobrou na parte estratégica. Parecia que o alviverde entendia que o adversário seria incapaz de furar seu sistema defensivo. Entretanto, por via das dúvidas tratou o jogo com responsabilidade durante os noventa minutos.

A sinergia entre o técnico, seus auxiliares e o elenco ultrapassa as fronteiras do lugar-comum. Aquilo que é passado é assimilado, cumprido e passa desapercebido pelos ilustres críticos contumazes.

Sinceramente, ao falar dos comandados do “Gajo”, nada se resume à vitória frente ao rival. Vamos além e como dizem algumas eminências da Mídia Palestrina, “vencer o Palmeiras nunca será moleza”.

Caso me permitam, o título do texto expressa aquilo que penso e para mim basta.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.