Por Catedral de Luz
12/09/2022

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Somos brilhantes? Regulares. Competitivos. Conhecedores das responsabilidades cabíveis a um candidato ao título.

Bem sabemos o quanto temos a perder quando levamos o jogo a jogo à esfera do lúdico, embora a exigência paute a forma de torcer de uma das camadas alviverdes.

Assim concluímos que, apesar do contingente de narizes franzidos, o mais importante agora é conquistar, e como consequência – aí sim! – exibir um futebol vistoso.

Romantismo? Reservo-me ao direito de deixá-lo sentado, entre os reservas, pois a arte é efêmera. Que ela seja utilizada pelo “melhor” ou por “aquele que consumiu em maior quantidade seu ‘bugget’”.

Insistentes análises apocalípticas têm atormentado este colunista e elas sopram aos meus ouvidos há algum tempo. Não sei se imparciais ou envolvidas em profundo amargor, mas que tais contornos de passionalismo exalam cheiro de insensatez é fato.

Ouvi que o CRF venceria todos os seus adversários, inclusive a SEP, e nos parece que o imbatível “Golias” foi apedrejado pelo humilde “Davi” e acusou o golpe. Eufemismo de falsos palmeirenses tentando acusar seus desafetos por algo que eles discordam?

Pela enésima vez afirmo: Há inúmeros assuntos a termo que precisam de soluções, mas nada que não permita à SEP vencer o Brasileiro/ 2022.

Embora não seja unanimidade, a SEP tem lá seu “modus operandi”, planejamentos e estratégias. A certeza do sucesso somente saberemos ao final da temporada, apesar de duas conquistas alcançadas no primeiro semestre deixarem claro que o caminho sinaliza bons ventos.

Deixemos 2023 às responsabilidades de quem fala por 2023. Cabe ao torcedor a tarefa de conjugar o verbo torcer e acreditar que ninguém é maior do que o clube, pois discordar é saudável, mas sempre em busca do melhor termo.

Sendo assim, e conforme o ilustre poeta nos ensina, para não dizer que não falamos das flores, no futuro, Scarpa fará falta e o seu substituto será uma escolha fundamental.

Mais uma vez elegemos o camisa “14” como “Personagem da Semana – GALOPE PEREGRINO/PTD”.

Boa semana e fiquem em paz.

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.