Por Catedral de Luz
06/11/2020
A vitória foi alcançada de forma econômica, mas absolutamente administrável, onde o adversário relutou avançar suas linhas de maneira deliberada, temendo o veneno do contra-ataque alviverde. Afinal, o gosto amargo do resultado de “Bragança” ainda era sentido.
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Sim, amigos, a “S.E.P.” completou a expressiva marca de “5” vitórias seguidas, a primeira pelas mãos de “Abel Ferreira”, recém-chegado ao clube.
Seria injusto cobrar do “Gajo” algo melhor do que o time apresentara nas últimas partidas sob o comando do interino “Cebola”. Assim sendo, cuidadoso, ele procurou espelhar o time dos jogos anteriores e não inventou sistemas inovadores.
Mas algumas características deixaram sinais a serem analisados atentamente, pois fazem parte da personalidade do técnico português. Mudanças de desenhos táticos durante o jogo foram observadas e, particularmente, não estávamos acostumados a tais caprichos. Em “90” minutos o time alternou do modelo “4-3-3” para o novo e pouco praticado “3-4-3”. Porém, quando foi necessário, o esquema “4-1-4-1” deu as caras e apresentou armas.
Enfim, foram os nossos primeiros passos e a maioria do que caminharmos será somatizado somente no futuro, quando a pré-temporada de 2021 apresentar-se ao futebol brasileiro.
Enquanto aguardamos que a riqueza do tempo seja apresentada ao elenco, vamos instintivamente criando e fazendo disso um protótipo, onde uma entrevista soa melhor aos ouvidos atentos da crônica e do torcedor.
O futebol não perdoa falhas estratégicas cromadas em soberba. Equívoco do homem que preside, do homem que dirige ou do homem que treina.
Uma escolha errada sepulta um trabalho, põe fim a carreiras e leva a críticas superiores ao merecimento.
Todavia, o mundo não acabou e ainda vislumbramos luz no final do túnel.
Deixemos o “Gajo” trabalhar.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.