Por Leandro Santile
21/10/2021

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Amigos Palestrinos, bom dia.

Abruptamente tive que reescrever minha coluna dessa semana, estava pronta ontem e iria falar sobre tabus e as datas marcadas para o fim dos mesmos. Mas falar disso hoje seria escrever o óbvio, então decidi mudar da água para o vinho.

Alguns personagens históricos podem servir de inspiração para muitas situações que observamos no dia a dia do futebol e de torcidas apaixonadas. Assim como o histórico vilão do Batman criado por Bob Kane, Harvey Dent ou o Duas Caras se preferirem, nós torcedores também temos momentos de insatisfação de rompimento, mas temos nossa outra face, aquela que apoia, que procura entender o técnico, a direção, o gandula e assim por diante.

No atual momento do time sobram críticas a nossa direção, algumas muito bem fundadas e outras que mais parecem tecidas por Mr Hyde.

Nosso presidente tem uma personalidade e uma forma de conduzir sua gestão mais amena, que evita o confronto, isso pode ser visto como uma fraqueza para alguns e como virtude para outros, mas, só poderemos saber quem está correto ao final de sua gestão.

Na opinião desse colunista, ele não é o pior presidente que passou pelo nosso amado verdão, bem longe disso, também não é o melhor, mas montou um desenho administrativo que irá permitir a próxima presidente traçar metas de médio e longo prazo, o que é no mínimo obrigação de quem gere uma entidade.

Em todas as análises que fiz dos balanços do Palmeiras sempre observei uma tendência de aumento de dívida com aumento de investimentos, nosso elenco sempre dava suporte econômico para o montante dos passivos.

É aí que temos o outro lado da moeda, lá atrás, antes dessa pandemia, a receita do clube vinha de diversas fontes, não de um mecenas, mas era dividia em 3 grandes pilares e, um desses pilares, hoje está comprometido.

Esse comprometimento faz com que os investimentos tenham que ser feitos de forma precisa sem erros e com muita austeridade, não podemos sair contratando qualquer meia morto da vida e ficar com o passivo, assim como não podemos no início do ano falar que nossa missão foi cumprida.

Esperamos que o reflexo deste lado da moeda seja de um balanço final com segurança financeira para alcançarmos ainda mais objetivos e, quem sabe, com duas taças de Libertadores. Deste modo, nossa nova presidente poderá conciliar austeridade financeira com força nos bastidores, sonho?

Avanti Palestra.

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