Por Catedral de Luz
30/08/2021
As batidas de asas de uma borboleta encontrada no plano A, alguns dias depois poderia influenciar em uma tempestade levada a cabo no plano B? É o que parece acontecer com a “S.E.P.” durante um jogo e mais uma vez no último final de semana.
Em virtude do hábito – novo – em perder gols, o time alviverde vem permitindo aos adversários a sobrevivência dentro das quatro linhas, o que fatalmente dificulta os finais de jogos que, aparentemente tranquilos, hoje guardam encerramentos acalorados.
É claro que falamos de uma característica do “Brasileiro”, pois na “Libertadores” alguns traços diferenciados nos oferecem suspeitas de que o verdadeiro objetivo é a disputa continental. Contudo, esse é o ponto de vista de um torcedor avançado que teimou analisar.
Na “Libertadores”, a “S.E.P.” está conectada “90” minutos e quando a oportunidade aparece não é desperdiçada de maneira alguma.
É provável que o maior objetivo de “Abel Ferreira” seja achar um equilíbrio ao desempenho alviverde entre as competições. Um time constituído por bons jogadores – e não craques – depende do empenho coletivo. Quando falamos de grupo a competitividade conta com os “onze” em campo e não “cinco” atletas esporádicos.
O raciocínio acima deixa claro o motivo pelo qual entendemos o elenco palmeirense como um dos melhores do “Brasil”, mesmo desprovido de craques. Quando você substitui “sete” ou oito, o time continua competitivo. Para honrar as tradições palestrinas, basta sintonizar o foco.
Ademais, cabe aos jogadores negar o “efeito borboleta”. Afinal, o equilíbrio emocional pode dar a medida exata do que fazer.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.