Por Catedral de Luz
17/08/2022

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Conforme o jornalista José Ilan, a SEP é competente, eficiente e afortunada.

Contudo, insatisfeito com tais afirmações, ele prosseguiu: “Eu ainda não vi uma única partida excelente…”.

Chega a ser ridículo acreditar que o time alviverde lidera este Nacional, após a leitura das últimas adjetivações outorgadas aos esmeraldinos.

Entretanto, não é do feitio deste colunista fazer olhos e ouvidos de mercador. Vamos às pesquisas.

Depois de 56 jogos disputados durante a temporada de 2022 e 39 vitórias, eu pergunto: Será possível que o brilhantismo inexista?

Claro que há exageros nas palavras do jornalista José Ilan.

A final do Estadual (4X0, Choque Rei), a final da Recopa (2X0, CAP) e as oitavas de final da Libertadores (3X0 e 5X0, Club Cerro) já seriam suficientes, mas ainda temos o Nacional e as vitórias no Derby (3X0), Esporte Clube Juventude (3X0), BFR (4X0) e Goiás Esporte Clube (3X0), além dos jogos equilibrados, frutos de um trabalho com a marca registra “Abel Ferreira”. Todavia, somos no máximo um time regular.

Está na hora de acostumarmos com as narrativas propaladas pelos “professores de Deus” e darmos de ombros. O fato que perturba, na verdade, é não permitir que a mente palestrina seja dominada. Filtrar as informações parece uma estrada segura.

Somos maiores do que pensamos. Agora é o momento para ouvirmos vozes que tenham coração, tais como do jornalista Felipe Ribeiro, companheiro de “Armada”:”… é o time que melhor define a palavra competência dentro das quatro linhas”.

Da mesma maneira, o jornalista Paulo Massini afirma, categoricamente, que somos uma “Sociedade Esportiva” dentro de campo, onde todos trabalham em prol do time, quer na vitória ou não.

É difícil falar do Palmeiras e esquecer que cada jogo é uma parte da história de cada torcedor. Conforme o jornalista Galuppo, “apaixonante, competente, mágica…”.

Conrado Cacace, figura de proa da Mídia Palestrina acrescenta toques filosóficos ao time alviverde e brinca com as palavras: “Este Palmeiras pratica o estoicismo como time de futebol nenhum praticou na História”. Achei genial!

Não menos geniais são as afirmações do conselheiro Mestre Jota: “Velha e Sempre Nova Academia”. Palavras que abrem alas ao jornalista Gabriel Amorim lidar com as metáforas e dizer a cada esmeraldino que dentro de campo somos um país que confia em cada combatente e mesmo quando perdemos guerreiros a batalha não está decidida.

Enfim, amigos, certo está o palmeirense e publicitário Caio Avallone ao lembrar que o Palmeiras de 2022 é a simbiose perfeita entre disciplina tática, condicionamento metal, espírito coletivo e capacidade técnica. O mais consistente e competitivo que eu já vi jogar.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.