Por Catedral de Luz
24/08/2022

(Foto: Reprodução)

Autocrítica é algo fundamental para quem quer se fazer ouvir dentro do universo das redes sociais.

Assim sendo, eu garanto àquele que me acompanha o direito de ficar em paz e confiar nas informações que passo ou nos pontos de vista defendidos, dentro de um bom senso que não fuja à imparcialidade.

Sempre que defendo algo ou alguém, eu procuro apresentar fatos que permitam comprovar a narrativa proposta.

Infelizmente, depois dos acontecimentos testemunhados, só nos resta esmiuçar prós e contra. Nada mais é possível e tudo alcança as fronteiras da História. Como um árbitro falou neste final de semana p.p.: “Agora já foi”.

Nada pior para quem acredita que o “chegar além é possível” do que o consolo do “agora já foi”. É o mesmo que alguém afirmar que “o teu questionamento procede”, mas que “agora é tarde”.

É certo concluir que o direito é igual para todos? Analisando pela cor evidenciada por certas camisas quer nos parecer que tal afirmativa se dilui nos próprios fundamentos.

Por exemplo:

5a jornada do Brasileiro: 1X1 Fluminense (pênalti do goleiro Fábio em Rony);
23a jornada do Brasileiro: 1X1 Flamengo (pênalti de Vidal em Gómez);
Quartas de Final da Copa do Brasil: 2X1 SP (impedimento de Calleri não assinalado).

É bom que se frise, apenas lembramos lances de jogos onde a vitória não foi alcançada ou a classificação para as semifinais da Copa do Brasil. Entretanto, outros mais podem ser avaliados.

Considerando que o batedor do pênalti frente ao fluminense seria Veiga e contra o Flamengo seria Scarpa, a chance de mais 4 pontos era clara.

Da mesma forma, o resultado do Choque Rei seria 2X0 e nos faria qualificados à próxima fase.

Todavia, agora tudo faz parte do imaginário, da História e é resumido com a expressão “Agora já foi”.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.