Por Leandro Santile
30/11/2021

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Amigos Palestrinos, boa tarde.

Alma lavada, assim o torcedor, o presidente, o elenco, enfim todos se sentem. Nada como um título para selar as pazes entre torcida, técnico, elenco, direção. Mas, termina por aí.

Como explicar o que vivemos no sábado, confesso, hoje, terça-feira e ainda não recuperei minha voz, ontem, fui obrigado a me desculpar várias vezes durante uma palestra, mas não deixei de termina-la perguntando ao público qual é a cor da América.

Agora de cabeça fria (mentira, ainda está fervilhando), com a alma lavada e leve, podemos considerar que o Abel, tanto criticado, inclusive por esse colunista, entra para a história como um dos maiores técnicos do nosso verdão, assim como seria Felipão se Ubaldo Aquino não tivesse usurpado nosso bicampeonato em 2000, assim como Luxa que nos tirou da fila, como Filpo Núñes, Oswaldo Brandão, entre tantos outros.

Também podemos elevar nosso presidente, Mauricio Galiotte ao nível de um dos melhores presidentes que passou pelo verdão, com toda crítica que recebeu, nos deu de presente duas libertadores, omisso? Será que é esse adjetivo mesmo que ele merece? Vale lembrar que o Palmeiras foi o único clube que não demitiu ninguém durante a pandemia, será que essa invisibilidade, deixando o protagonismo para quem merece não uniu ainda mais o clube? Para esse colunista, que também o criticou, esse adjetivo não é válido.

Ao nosso elenco, representado pelo Deyverson, aqui abro aspas para dizer que no momento da substituição perguntei: Abel está louco? E aposto que 90% da nossa torcida pensou o mesmo, mas a estrela brilhou e um time que é descrito pela mídia por só jogar no contra-ataque, fez um gol pressionando a saída de bola do adversário.

Parabéns a todos, vocês estão entre os maiores do nosso clube, não há como definir quem é o maior, pois um clube que tem história não vive de um, vive de muitos, afinal, todos somos um.

Não vou cair na armadilha da imprensa em falar que (a) ou (b) são os maiores, na minha opinião a música do grande Palmeirense Moacyr Franco precisa ser reescrita, o problema é que ficará infinita ao narrar o nome de todos os maiores que vestiram o manto verde.

Por fim, citei o Deyvinho por conta de suas entrevistas falando que precisamos de mais compreensão e menos ódio, realmente Deyverson você tem razão, esse colunista sim pede desculpas, você está na história do nosso clube, obrigado por ser simples como você é.

PARABÉNS A TODOS PELO TRI…

Avanti Palestra.

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