Por Eduardo Luiz
19/07/2022, 09h17

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Na entrevista coletiva que concedeu após a vitória sobre o Cuiabá, o técnico Abel Ferreira fez questão de responder aos jornalistas Luis Augusto Simon e Mauro Cezar Pereira que o chamaram de “colonizador” na semana passada.

“Acho que a liberdade de imprensa é fundamental para a democracia, mas tem limites. E falta de respeito e ofensa são os limites”, iniciou o treinador, que há pouco tempo já tinha sido vítima de mais ofensas por parte de outros dois jornalistas: Neto, da Band, e Paulo Roberto Martins, da Rádio Transamérica.

“Falei do Veron e dos jogadores brasileiros, não generalizei. Não me metam em jogos políticos e problemas da sociedade. Vim ao Brasil ser treinador de futebol dentro das minhas capacidades e qualidades. Se quiserem criticar, me critiquem como treinador. Agora ofender? Ofender, na democracia existem regras e terão de responder”, completou Abel.

O comandante Palmeirense prosseguiu: “As pessoas precisam saber que existe limites. Tenho pena dessas pessoas que estudaram e ainda assim ser tão mal intencionados. Falei do Veron e jogadores brasileiros. Se eu tivesse feito como muitos esperavam, de o crucificá-lo, não tinha feito o gol. Não estou dizendo que estou certo. É minha forma de lidar. É a educação dos meus pais que me permitiu ser assim. Tem pessoas que não conseguem influenciar, e dão a volta para falar mal de você. Isso é triste, muito feio e vergonhoso”.

Indignada com os insultos que Abel sofreu, a presidente Leila Pereira anunciou que o Palmeiras tomará as medidas cabíveis contra Luis e Mauro.

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