Por Eduardo Luiz
18/12/2025, 07h25

Ao contrário de temporadas anteriores, em 2025 não faremos uma retrospectiva detalhada do Palmeiras para não torturar nossos leitores. Abaixo listamos de maneira resumida como foi o ano frustrante do time comandado por Abel Ferreira.
Janeiro: o primeiro compromisso oficial do ano foi contra a Portuguesa, pelo CampeonatoPaulista. Maurício marcou os dois gols da vitória em casa. Outros 4 jogos foram disputados no mês: Noroeste (e), Santos (v), Novorizontino (d) e Red Bull Bragantino (e).
Fevereiro: em fevereiro o Palmeiras seguiu oscilando em termos de resultado e desempenho; foram 4 vitórias e 3 empates nas 7 partidas disputadas, todas pelo estadual. Dois desses empates foram contra Corinthians e São Paulo, ambos no Allianz Parque.
Março: março reservaria ao Palmeiras os jogos decisivos do Paulista e a estreia no Brasileirão. Nas quartas de final do estadual o time superou com tranquilidade o São Bernardo e depois, na semi, despachou o São Paulo. Mas nas finais veio a primeira grande pipocada do ano: derrota em casa e empate fora com o Corinthians resultaram no vice estadual. Três dias depois o Palmeiras empatou com o Botafogo pela estreia do Brasileiro.
Abril: no quarto mês do ano o Verdão conseguiu bons resultados: foram 8 vitórias nos 9 jogos disputados, sendo três deles pela Libertadores, contra Sporting Cristal, Cerro Porteño e Bolívar, e um sobre o Corinthians, em Barueri. A única derrota foi para o Bahia com um gol no fim. Mas era um alerta, já que o time não conseguia vencer no Allianz Parque pelo nacional.
Maio: em maio o Palmeiras fez os últimos 3 jogos da fase de grupos da Libertadores, e foram mais três vitórias. O time também disputou a partida de volta da segunda fase da Copa do Brasil contra o Ceará, e venceu, além de disputar três rodadas do Brasileirão, com vitórias sobre São Paulo e Red Bull Bragantino, e derrota (no apito) para o Flamengo.
Junho: em junho o Palmeiras disputou apenas 5 jogos, sendo 1 pelo Brasileirão (derrota para o Cruzeiro), e quatro pelo Mundial. Nos Estados Unidos o Verdão empatou com o Porto, venceu o Al Ahly, e empatou com o Inter Miami. Nas oitavas de final Paulinho fez o gol da classificação para as quartas de final.
Julho: a partida contra o Chelsea pelas quartas do Mundial foi a primeira de julho, e o adversário levou a melhor com vitória de 2 a 1. De volta ao Brasil, o Palmeiras empatou com o Mirassol e depois engatou uma sequência de três vitórias seguidas pelo Brasileirão, sobre Atlético-MG, Fluminense e Grêmio. Já o último compromisso do mês foi a derrota para o Corinthians pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil com uma arbitragem criminosa.
Agosto: com a agenda apertada, o Palmeiras disputou 8 jogos em agosto. 5 pelo Brasileirão (3V e 2E), dois pela Libertadores e a partida de volta contra o Corinthians pela Copa do Brasil. Aníbal Moreno foi expulso logo no começo do clássico, sepultando qualquer esperança alviverde, que ainda conseguiu perder em casa. Pela Libertadores o Palmeiras atropelou o Universitario fora e depois empatou na arena, avançando às quartas de final.
Setembro: fora da Copa do Brasil, o Palmeiras vivia boa fase no Brasileirão e na Libertadores. As goleadas sobre Internacional e Fortaleza fizeram o time se aproximar da liderança. Já na Libertadores o Verdão derrotou com autoridade o River Plate na Argentina e em casa, se classificando para a semifinal. No último compromisso do mês veio a derrota para o Bahia pelo Brasileiro.
Outubro: o Palmeiras entrou no décimo mês do ano mirando os títulos do Brasileirão e da Libertadores. No nacional, as vitórias seguidas sobre Vasco e São Paulo alçaram o time à liderança, posição que foi mantida com mais duas vitórias, sobre Juventude e Red Bull Bragantino, e até com nova derrota no apito para o Flamengo, desta vez no Maracanã. O empate com o Cruzeiro fez a equipe abrir 1 ponto para o segundo colocado. Na Libertadores, a surpreendente derrota por 3 a 0 para a LDU no Equador quase colocou tudo a perder, mas em casa o Verdão fez 4 a 0 e foi à final.
Novembro: no penúltimo mês do ano o Palmeiras perdeu força. As vitórias sobre Juventude e Santos enganaram, porque logo na sequência o time pipocou de maneira bizarra. Foram 2 pontos somados em 15 disputados no Brasileirão, aproveitamento pífio que deu de bandeja a liderança para o Flamengo. E na final Libertadores o time de Abel Ferreira conseguiu a proeza de não finalizar uma vez sequer no gol, entregando outra taça de presente à equipe carioca. Uma vergonha.
Dezembro: em dezembro o Palmeiras cumpriu tabela contra o Atlético-MG e Ceará, conquistando duas vitórias inúteis – a última ainda ajudou o Internacional a não ser rebaixado. Assim acabava a temporada frustrante do Palmeiras.
Reforços: em 2025 o Palmeiras promoveu uma grande reformulação no elenco; foram 12 contratações ao custo de quase R$ 700 milhões. Os jogadores que chegaram foram Facundo Torres, Paulinho, Martínez, Bruno Fuchs, Micael, Vitor Roque, Lucas Evangelista, Ramón Sosa, Khellven, Jefté, Carlos Miguel e Andreas Pereira.
Saídas: o número de despedidas também foi grande: 16 (Thally, Vanderlan, Marcos Rocha, Mayke, Richard Ríos, Naves, Mateus, Estêvão, Caio Paulista, Rony, Rômulo, Gabriel Menino, Vitor Reis, Zé Rafael, Lázaro e Dudu).
Extracampo: fora das quatro linhas o ano do Palmeiras não foi muito movimentado; o clube enfim trocou de patrocinador, saindo da exclusividade defasada da Crefisa/FAM para a entrada da Sportingbet e outros parceiros, como Sill, Cimed, D’Italia, Fictor e Uniasselvi.
Base: com a permanência de João Paulo Sampaio, que recusou proposta do Flamengo, a base do Palmeiras manteve-se forte em 2025 conquistando diversos títulos. O mais relevante foi o Brasileirão Sub-20.
Feminino: a equipe feminina, com mais investimento, conquistou dois títulos ao longo do ano: Copa do Brasil e Paulista, superando, respectivamente, Ferroviária e Corinthians, os times mais fortes da categoria.
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