Por Eduardo Luiz
23/08/2021, 09h23

(Foto: Gazeta Esportiva)

Favorita para assumir o cargo de presidente do Palmeiras a partir de 2022, a conselheira Leila Pereira não vê incompatibilidade em exercer o cargo e ao mesmo tempo seguir como principal executiva da Crefisa e da FAM, que patrocinam o clube.

“Se o associado me der a honra de ser presidente do clube, não tem nenhum problema, não vejo nenhuma incompatibilidade. Meu único objetivo é trabalhar para ter um clube cada vez maior e melhor. Tenho condições de contribuir com minha experiência como gestora de empresas. Não vejo nenhuma incompatibilidade. Durante minha gestão, se houver alguma situação que envolva a Crefisa, encaminho para o Conselho Deliberativo, e o que ele decidir vai ser cumprido” disse Leila, em entrevista à Rádio Capital.

Para evitar conflito de interesses, a empresária disse que renovará o contrato de patrocínio antes da eleição: “Nossa intenção é renovar o contrato de patrocínio antes das eleições. O que queremos é o melhor para o Palmeiras. Nas eleições, esse assunto do patrocínio estará sacramentado, porque nós pretendemos assinar esse contrato antes. É importante deixar claro que o valor permanecerá sendo o maior do futebol sul-americano”.

Leila Pereira também falou sobre a dívida que o clube tem com suas empresas, por contratações realizadas entre 2015 e 2017: “O Palmeiras tem totais condições de cumprir com esses compromissos. Vai cumprir, não tenho dúvida alguma. O investimento que foi feito girou em torno de R$ 160 milhões. Uma parte dessa dívida já foi paga, porque ela é garantida pelos ativos, que são os jogadores. À medida que os jogadores são vendidos ou há qualquer receita relacionada a esses jogadores, o Palmeiras tem que restituir a Crefisa”.

Assim como Leila disse, o Verdão já honrou parte da dívida, que hoje gira em torno de R$ 100 milhões. A eleição presidencial está marcada para novembro. Por enquanto Leila Pereira é a única candidata.

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