Por Catedral de Luz
23/08/2021
Assim como todos os ilustres leitores eu também torço e vibro, principalmente quando os jogos exibem a “S.E.P.”. A diferença mora na imparcialidade ao escrever e contar as aventuras do clube de todos nós.
Sou veemente quando o assunto é a abordagem dos tendenciosos. Infelizmente eles não acrescentam ao espectador na hora de explicar o motivo pelo qual algo aconteceu.
Acadêmico indivisível, “Paulo Massini” não cansa de lembrar para não alimentarmos os animais. Apesar da sabedoria citada, eles continuam devorando o estômago da maioria incontinente da torcida alviverde – e eles resistem feito barata após hecatombe nuclear, porque há quem ouça e faça eco.
A ala “hard” da galera é o problema, porque aqueles que falam em nome do jornalismo e praticam o partidarismo ideológico só atingem quem não pensa ou é vil.
Neste final de semana, após o jogo da “S.E.P.” percebi que aos olhos e ouvidos de alguns cidadãos frequentadores das redes sociais “NÃO EXISTIU CHOQUE REI”. O elenco treinou de forma protocolar, alguns atletas foram ao cabeleireiro e a vagabundagem soltou as asas – desculpem a terminologia chula, própria de quem faz o papel intolerante do “rebelde sem causa”.
Pois é, eu achei que o palmeirense tivesse amadurecido e sepultado, definitivamente, a achologia. Entretanto, o paradoxo literário do “Médico e o Monstro” consome a quem possa interessar. Um dia somos “bestiais” e no outro “bestas”. Dos trinta dias do mês, um herói palestrino persevera um dia e vinte e nove arde no fogo do inferno.
Quanto ao jogo, taticamente fomos armados convincentemente. Porém, nós fracassamos do ponto de vista técnico. Primamos por escolher as alternativas incorretas quando nos propusemos a decidir uma jogada.
Não foi uma de nossas piores partidas pelo “Brasileiro”, mas foi uma das mais doloridas, porque perdemos para um concorrente que de dez jogos seria derrotado em oito.
O campeonato continua, respiramos satisfatoriamente e entregaremos bem mais do que domingo pela manhã. Quanto àqueles que, céticos, velam o morto é melhor procurar o caminho dos que nada postulam – e este não é o caso dos torcedores alviverdes.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.