Por Eduardo Luiz
18/08/2022, 00h17
Ao longo da temporada o técnico Abel Ferreira não escondeu a preocupação com a condição física do elenco em função da maratona de jogos, mas graças ao trabalho desenvolvido pelos profissionais do NSP (Núcleo de Saúde e Performance) o Palmeiras chegou a um “momento alvo” do ano com todo elenco à disposição – a exceção é o volante Jailson, que se recupera de cirurgia no joelho.
Ao site oficial, o coordenador científico Daniel Gonçalves explicou o trabalho: “Há um debate constante e um incentivo ao contraditório entre a comissão técnica e o Núcleo de Saúde e Performance. Esses processos todos visam, entre outros assuntos, fazer um planejamento para os momentos alvo da temporada, para termos o maior número de atletas à disposição na plena condição física para suportarem bem os jogos decisivos. Estamos bem satisfeitos com o desempenho da equipe e isso é muito fruto do esforço dos atletas, da conscientização deles, do pré-treino do dia a dia, da parte nutricional, entre outras coisas”
“A avaliação individualizada é diária e ela permite tanto a elaboração do treino em conversas com a comissão técnica quanto as estratégias coletivas para os jogos. Os atletas que apresentam uma maior possibilidade de não performarem ou de se lesionarem podem ter uma utilização parcial ou até mesmo ficarem fora das partidas. Foi o caso do Scarpa, que teve uma fadiga residual muito grande contra o Atlético-MG e optamos por deixá-lo fora contra o Corinthians para que ele restabelecesse e estivesse apto para a sequência da temporada” completou.
Por fim, Gonçalves exaltou a estrutura e os profissionais do clube: “O Palmeiras é um clube de vanguarda e, antes mesmo da minha chegada, os processos do clube já era bem estabelecidos. O meu papel principal é ser guardião disso tudo. Temos uma estrutura física excepcional, recursos humanos e processos adequados, e a comissão técnica do Abel teve a sensibilidade de respeitar e, gradativamente, foi implementando o seu método também. Acredito que isso é o grande motivo para a grande adesão dos atletas. A gente trabalha para os jogadores, que são os protagonistas, e eles percebem essa mobilização nossa para deixá-los nas melhores condições possíveis. Tanto antes quanto depois dos treinos há muito trabalho executado por eles e isso nos deixa amplamente satisfeitos”.
Falta pouco: até o final da temporada o Palmeiras tem 18 jogos certos para disputar – 16 pelo Brasileirão e os dois da semifinal da Libertadores. Se avançar à final da competição continental, serão 19 jogos em 84 dias, o que dá uma média de 1 a cada 4 dias (a temporada vai acabar mais cedo, no dia 13/11, em função da Copa do Mundo).
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