Por Eduardo Luiz
17/08/2022, 16h16

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Na entrevista que concedeu ao Ge, além de abordar questões envolvendo as finanças do clube e rebater críticas ao departamento de marketing, a presidente Leila Pereira também falou sobre um problema que virou rotineiro em jogos do Palmeiras: o cambismo.

A cartola admitiu que a solução seria a implementação de catracas com reconhecimento digital, mas descartou em função do alto custo. Alegando estar de mãos atadas, ela cobrou que as autoridades atuem.

“A biometria depende de um investimento de milhões para mudar todas as catracas. Hoje não temos… a solução seria essa, não tenho dúvida. A questão do cambismo passa muito pelo poder público. Ficam ao redor do Allianz Parque diversos cambistas, eu nunca vi ninguém ser preso”, disse a cartola.

“Nós mesmos já denunciamos um problema de cambismo com ingressos do patrocinador, vocês viram, foi noticiado. Quem foi punido? Ninguém. A impunidade é a semente do próximo crime”, completou a presidente, recordando um fato de dois anos atrás que envolveu o ex-presidente Mustafá Contursi (relembre).

Leila concluiu cobrando novamente uma ação das autoridades: “Precisa o poder público punir este tipo de gente, e torcedor não comprar ingressos de cambistas. Quando tem procura, tem oferta. Não pode jogar a responsabilidade toda no clube. Não posso controlar ação de bandido, é a polícia”.

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