Por Catedral de Luz
17/03/2021

(Foto: Reprodução)

Torcida amiga, eu havia escolhido o tema desta coluna com antecedência, mas o destino tem o hábito de pregar peças.

Assim sendo, a escolha foi fácil, entre falar sobre a nova e recém-chegada setorista “Disney” a acompanhar a “S.E.P.” e a entrevista concedida por “Abel Ferreira” ao “SporTV.

O técnico alviverde foi brilhante, embora os entrevistadores não tenham decepcionado, apesar de um deles, Luiz Carlos Júnior, enfatizar assuntos fora de contexto.

Nosso ex-camisa dez e hoje comentarista – “Pedrinho” –, formulou as melhores perguntas – sempre baseadas em plano tático –, enquanto o réu confesso pelas bobagens ditas tempos atrás – “Sérgio Xavier” – fez o “mea culpa” – afinal, foi ele quem falou que o “Gajo” seria um verdadeiro fracasso à frente do time alviverde –.

André Rizek conduziu os trabalhos com extremo respeito e, particularmente, quando a imprensa não procura ser maior que o convidado especial atende as necessidades para as quais foi criada.

Amigos, “Abel Ferreira” deu uma verdadeira aula tática e nunca deixou de dividir os méritos das conquistas com o grupo esmeraldino.

“Abel Ferreira” deixou claro que a grandeza palestrina era de seu conhecimento, mesmo antes de ser contratado. Aliás, o que é difícil de acontecer hoje em dia, durante a entrevista nunca mostrou-se maior que o clube e, ao contrário, extremamente agradecido pela ajuda com a viagem para “Portugal” – pontos preciosos para a presidência e patrocinadora palmeirense –.

Enfim, somente assistindo para efetivamente dimensionar a importância de “Abel Ferreira” no contexto esmeraldino.

Será difícil mantê-lo por mais de uma temporada, mas que enquanto dure seja na mais absoluta intensidade.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.