Por Catedral de Luz
16/10/2020

(Foto: Reprodução)

“Luxemburgo” deixou a “S.E.P.”. A química necessária não foi produzida, infelizmente. Nosso “Estrategista” retorna ao livro sagrado da história palestrina, de onde não deveria ter saído.

Ao final de “2019”, com a chegada de “Luxemburgo ao comando técnico alviverde, cometemos um erro anacrônico. Enxergamos a temporada de 2020 pelo viés de 1996.

O mundo mudou. O futebol não é mais o mesmo. A cada ano mudam-se os conceitos. A cada temporada as táticas deixam de ser surpreendentes e passam a ser cientificamente comprovadas. Todavia, há quem ainda despreze tais instrumentos.

Quando falamos em tiro certeiro, por exemplo, entendemos o que fazemos como um planejamento meticuloso. O erro pode existir, mas não pode vir como causa da busca do “bom e barato” que nós observamos anos a fio. Economizamos por um lado e consumimos o orçamento de forma perdulária pelo outro. Aquilo que projetávamos como “disparo na mosca” deixou a desejar e virou um perigoso e suicida jogo de roleta russa. Alguém lembrou que o barato sai caro?

Cuidado dirigentes. A sorte paira a vossa frente, embora personalizada em palavras perigosas, tais como aproveitamento – substantivo – e competência – adjetivo –.

A escolha por um conceito diz a todos o que verdadeiramente procuramos. Entretanto…

O que viria a ser este conceito que tanto repetimos, entrevista após entrevista? A busca por nossas raízes? Um par de muletas mentais para ideias arcaicas?

O próximo episódio fará o torcedor refletir sobre as verdadeiras intenções de quem detém os rumos alviverdes.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.