Por Catedral de Luz
20/03/2023

(Foto: Reprodução)

Adjetivos não faltam para caracterizar esta “III Academia”. À frente deste grupo de jogadores, Abel Ferreira chega à sua final de número 11 (6X4 em favor do Gajo).

Todavia, ainda encontramos analistas que torcem o nariz ao assistir a SEP. A exigência salta aos olhos mortais e o time tem o dever – para eles – de golear a todos que pintarem pela frente.

Futebol não é assim. O favoritismo somado ao erro zero nos impõe que controlemos a partida por intermédio das mãos – e pés – do foco e da prudência.

Foi assim neste final de semana frente ao bravo Ituano, nitidamente inferior ao S. Bernardo, adversário das quartas de final.

Time de um mísero chute a gol, o representante da “Cidade do Exagero” resignou-se a se defender e contar com a brilhante atuação de seu goleiro, autor de onze magníficas defesas.

Coube ao Alviverde rodar a bola na troca de passes e pacientemente aguardar as brechas do sistema defensivo adversário aparecerem.

Depois do gol de Murillo bastou à SEP administrar conscientemente o jogo e não sofrer com surpresas desagradáveis.

Distante do brilhantismo que lhe precede, mas um competidor indigesto para qualquer um, a SEP soma 15 jogos de invencibilidade (11 vitórias e 4 empates), entre janeiro e março. Uma tarefa hercúlea derrotar este Palmeiras, não é mesmo?

O nome do jogo, PTD/ GALOPE PEREGRINO? Ninguém mais ou ninguém menos do que o “Maestro Raphael Veiga”.

Veiga deixou de ser um simples finalizador e passou a ser um articulador de meio de campo, entre as intermediárias, além de colaborar com a retomada da bola.

Raphael Veiga é palmeirense, craque, importante no esquema tático do técnico, selecionável e… finalista.

Ademais…

Boa semana a todos. Fiquem bem.

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.