Por Catedral de Luz
12/04/2021

(Foto: Reprodução)

A temporada de “2013” foi o início de tudo. Time decepcionante, dívidas e política em cabo de guerra… Uma “Torre de Babel”. Assim começou a coluna “Galope Peregrino”, no “PTD”.

Foi o tempo da terra arrasada, da falta de dinheiro para pagar a conta de energia elétrica e dos negócios duvidosos, onde qualidade e quantidade não sentavam à mesma mesa – “Barcos” e os outros que o digam –.

Mas sobrevivemos. Pelos braços fortes da sorte – ela nunca pode ser desconsiderada – e da virtude – “Deus” protege quem trabalha –.

Qualquer palmeirense que assista o time de “2021” deveria se lembrar dessa fase, mas a minoria procede assim.

Continuamos entendendo o clube alviverde como uma cantina, mas torcendo como uma torcida de cantina.

Atletas em constante julgamento, diretores sendo questionados por atitudes que conhecemos pela ponta do iceberg e uma presidência tomada como responsável até pela queda das “torres gêmeas”.

Sou apenas um colunista de espaço eletrônico. Um alviverde confesso, que tem convicções, mas não é “senhor da verdade”. Apenas contribui com seus pontos de vista, três vezes por semana.

Aliás, por falar em ponto de vista, eu tenho uma perspectiva pessoal sobre rivalidade – e ela se assemelha com aquela proferida pelo “Pitbull”–.

Rivalidade inexiste, caros leitores, quando for de mão única. Chamar de rival ao “C.R.F.” é conferir-lhe um título que somente adversários do “Derby”, Choque Rei ou “Clássico da Saudade” merecem.

Todavia, parece que não é assim que funcionam as cabeças da maioria dos jornalistas – inclusive “palmeirenses” –. Alguns concluíram que jogando a mesma bola da quarta-feira próxima passada alcançaríamos uma derrota implacável e por números expressivos. Eles esqueceram por lapso ou desprezo total.

Porém, palestrinos, a verdade tomou uma travessia diferente. Provamos que o elenco alviverde é superior e futebol não se vence por onze jogadores.

Logo seremos chamados de “Rocky Balboa” e o pseudo “Apollo Creed” pedirá sua revanche, porque levou a “Supercopa”, mas não venceu.

Todos respeitam, mas admitir que é bom… Deixemos para lá. Nem a torcida respeita.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.