Por Catedral de Luz
26/07/2021
Mais uma vitória palmeirense. Como explicar? Simples assim. Defesa consistente e ataque oportunista o bastante para não deixar a chance escapar.
Claro que o futebol não é tábula rasa. Ao contrário, vários fatores somados conspiram em nosso favor e um deles é o trabalho técnico do treinador.
A “S.E.P.” não é um time formado por craques renomados, mas por atletas acima de qualquer suspeita e que põe abaixo a máxima de que jogador não precisa raciocínio tático e basta apenas que ele cumpra as determinações do “coach”.
Insisto com o “jogo posicional” praticado e que proporcionou nossa vitória, a décima dentro do “Brasileiro”, frente a um adversário que estudou meticulosamente nossas virtudes e erros durante a semana.
O melhor contra-ataque da “América Latina” deixou de marcar presença, em virtude do forte bloqueio imposto aos articuladores do meio de campo alviverde que levaram meio tempo de jogo para encontrar uma alternativa aceitável.
Quando o adversário consegue nos impor sua linha defensiva não pode abster-se de matar o jogo. Foi assim que os cariocas começaram a perder a partida.
Jogar no erro adversário é mais uma característica alviverde e justiça à parte, a falha surgirá sempre por intermédio inequívoco do óbvio – ouvi falar em “Egídio”? –.
Jogo difícil e decidido claramente ao acaso, da mesma maneira que o “Estadual”, mas que permiti-nos entender perfeitamente quando o “Gajo” alerta para “o foco” dentro das quatro linhas.
Futebol entre outros fatores é confiança, equilíbrio emocional associado ao talento individual. É fundamental mantermos a boa fase. Enquanto ela perdurar, o arremate será certeiro e a defesa, uma cidadela intransponível.
Enquanto isso os rivais tentam explicar, mas não conseguem, pois a soberba não permite o olhar humilde do bom senso.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.