Por Catedral de Luz, 31/01/2020

Era uma vez… Espera aí! Falamos de um time de futebol que nos impressiona pela história e que por caprichos humanos reinventa-se periodicamente?

Não precisava, eu bem sei, mas o homem palestrino também inala o ópio chamado de vaidade e, pateticamente, quando este vírus circula pelas veias alviverdes, nada é tratado com naturalidade.

Já nos chamaram de “Academia” – e não foi ao acaso -. O respeito nasceu da crônica esportiva, quando o veneno desta não nos atingia facilmente. Isso explica com detalhes o quanto nosso torcedor é influenciável e carece de uma memória consistente.

Na verdade, nossos problemas nascem, crescem e multiplicam-se por intermédio da índole latina que nos permeia.

Não desfrutamos da plenitude do sucesso, vitórias e títulos, em virtude da política interna. Ela ferve.

Nosso maior inimigo? O fogo amigo, sim senhor.

Mas no que depender deste humilde colunista, a lembrança dos bons momentos sempre será dissertada.

Como jogamos bem contra o “Oeste”, não é mesmo? Ah, adversário fraco? O que diferencia nossa vitória é a forma como foi alcançada – e convencer o exigente torcedor alviverde é para poucos -.

Muito do que presenciamos atualmente tem o dedo mágico de um “Professor Estrategista” redesenhando a engenharia de alguns atletas – “Ramires”, “Zé Rafael”, “Lucas Lima”, “Willian”… -. Talvez, ao darmos continuidade ao planejamento proposto, reconstruiremos o ambiente competitivo.

Longe do ideal? Certamente. Mas entusiasmado sigo escrevendo a vocês.

Não somos um conto de fadas, mas a magia dos tempos de infância pede passagem.

Permita a si próprio a felicidade de um jogo de futebol. É saudável e divertido. Principalmente quando combinado com a “SEP”.

(Foto: Twitter Palmeiras)

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.