Por Catedral de Luz
12/10/2022

(Foto: Reprodução)

Malba Tahan é o pseudônimo escolhido pelo matemático Júlio César de Mello para a sua carreira literária.

Entre outras obras publicadas pelo escritor destacamos “O HOMEM QUE CALCULAVA”. Nela encontramos as experiências vividas pelo escriba Hank e Beremir, homem de cálculos da Pérsia Medieval.

As aventuras são descritas através de cálculos matemáticos solucionados através da destreza de Beremir, assim provando que a matemática pode e deve ser desmistificada, além de utilizada como elemento inclusivo da sociedade cotidiana.

Inspirados pelo autor, Hank e Beremir falemos da SEP, de sua história, do Brasileiro de 2022 e da expectativa à flor da pele quanto ao título que a cada rodada está mais próximo.

Falta pouco para a apoteose. Quatro vitórias a serem alcançadas de um total de sete jogos.

Basta fazer a valia do mandante (Choque Rei, Avaí, Fortaleza e América).

Embora não considere os embates a serem jogados no Allianz Parque tranquilos, não entendo impossíveis de serem superados. Como diria Malba Tahan: “Dor é vida”. A começar pelo Choque Rei.

Envolvido em crise interminável e polêmicas salariais insolúveis, o inimigo da 13a rodada do returno não venderá por preço promocional a vitória no clássico.

O que nos favorece é a sequência de bons resultados vividos pela SEP diante do Tricolor, quando o palco leva o nome Allianz Parque. Foram 11 vitórias, 3 derrotas (uma delas apenas com o time titular) e três empates, desde 2015.

Jogando o que sabe, o time de Abel Ferreira vence. Ou como diria Malba Tahan: “É bom ser importante, mas, na verdade, o mais importante é ser bom”.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.