Por Catedral de Luz
17/02/2021
Chega aos limites da tolerância algumas frases emitidas por determinados cronistas esportivos.
Desculpem-me, ilustres leitores, mas eu não direi o nome desses elementos contraditórios. Caso o fizesse, eu contribuiria com a popularidade de tais personagens e isso não me passa pela mente. A indiferença é a justa medida.
Apologia de uma pseudoverdade é a rota traçada por um deles, onde na figura do técnico alviverde, “Abel Ferreira”, ele encontra um de seus alvos prediletos. É dele a frase de conteúdo raso, ao cobrar um melhor repertório do time alviverde, pois não permitiu ao português uma sequência de treinos adequada e que pudesse dar ao elenco sob seu domínio uma consistência.
Todavia, o mesmo “senhor da verdade” deixa claro aos espectadores que o acompanham que do jogo decisivo para este “Brasileiro”, entre cariocas e gaúchos, não se pode cobrar espetáculo. Cita em sua defesa o “ano atípico”, onde até “Guardiola” foi econômico. É de uma hipocrisia proporcional, pois o mesmo personagem cobrou um melhor futebol da final da “Copa Libertadores”.
Até acho um sujeito inteligente o referido jornalista, mas contraditório e com repentes clubistas em ocasiões isoladas.
Entretanto, ele vem acompanhado de outros mais. Eminências pardas que gostam de satirizar uma convincente vitória sobre o “Fortaleza”: “Quero ver ganhar do … Grêmio”.
Tudo a seu tempo, chauvinistas.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.